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30 Abril 2008

Política ao sabor do marketing

 

Onde é implantado o Programa de Saúde da Família (PSF) é um sucesso.

Simples e de baixo custo.

Leva a saúde ao dia-a-dia das famílias.

Consegue prevenir inúmeras doenças.

Ajuda a difundir educação em saúde.

Facilita os serviços (caros) de vigilância em saúde (controle de epidemias).

Consegue, pelo vínculo com a comunidade que atende, atuar sobre famílias “problemas”.

Imagine uma criança doente que precisa de alguns cuidados e a mãe nem sequer faz a comida da casa.  Problemas como este acabam levando a criança de volta para o hospital, gerando sofrimento e mais custos. Atuando próximos a estas famílias as equipes conseguem mobilizar parentes e vizinhos para cuidar da criança. Ensinam a fazer curativo, dar banho, etc.

Ou seja, estas equipes fazem um trabalho fantástico.

Um trabalho de baixo custo.

Um trabalho que cura e previne.

 

Só há um problema: como estão incorporadas à rotina da vida das pessoas não rendem votos para os políticos.

As equipes são percebidas pela população como técnicos e atendem a todos independentemente de vereador, prefeito, governador ou presidente.

 

Foi isto que percebeu o ex-prefeito de SP José Serra. No início até aumentou um pouco as equipes de PSF. O resultado político eleitoral foi pequeno.

Qual a solução dos marketeiros do ex-prefeito e atual governador de SP, José Serra? Relegar para um segundo plano o PSF, pois não dava “visibilidade”.

O que é relegar para o segundo plano?

Basicamente “esculhambar” com o serviço.

Falta carro para transportar a equipe. Se um membro pede demissão não é reposto imediatamente. Falta equipamento de trabalho. Falta treinamento para a equipe. Falta, falta, falta.

Como diria um “piadista” é uma “fartura” total. Falta tudo.

 

Um dos crimes que se faz no Brasil são as políticas públicas não terem continuidade.

Políticas públicas eficientes e bem feitas são destruídas por interesses politiqueiros de quem está sempre em campanha eleitoral.

 

Boas políticas públicas que tiveram continuidade foram superbem sucedidas.

A vacinação contra poliomielite é um exemplo.

O investimento em pesquisa agropecuária na Embrapa é outro exemplo.

 

O PSF é tão bem sucedido que o Serra considerou que pegaria muito mal acabar com ele.

O que fez? Resolveu mata-lo por inanição e desorganização.

Me lembro do meu avô falando: “aquele sujeito quer destruir, isto não é nada bom. Ele tem um coração ruim”.

 Esta é a política ao nível da dupla Serra / Kassab.

 

PS: é importante lembrar que metade dos gastos com as equipes de PSF é dinheiro que o governo federal manda para as cidades.

 

 

Kassab congela Programa de Saúde da Família

Do blog +saúde

 

São Paulo não ganhou uma única equipe de Programa de Saúde da Família (PSF) e perdeu 6 equipes do  Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em  2007.

Dados do Relatório de Acompanhamento do Orçamentário e Financeiro da Secretaria Municipal de Saúde de 2006 e 2007 demonstram que a opção preferencial pelas AMAs significou o congelamento no número de equipes de PSF (948) e a  redução no número de PACS (de 59 para 53 equipes).

 Na campanha de 2004,  Serra prometeu que ampliaria o PSF, com no mínimo a duplicação do número de equipes de agentes de saúde, apresentando o PSF e o PACS em sua  propaganda de rádio e TV  como seus grandes modelos para a saúde. Pura enganação eleitoreira. A partir da opção pelas AMAs, relegou o PSF e o PACS ao esquecimento.

 http://www.carlosneder.org.br/blog/

 

 

 

 

 

 

29 Abril 2008

A história de Valeriana

 

Uma amiga me ligou e me perguntou se poderia dar emprego para um bailarino. Ou seja, ele trabalharia para mim, mas teria algumas regalias.

Em outras palavras, uma fria.

Marquei de conversar com o rapaz alguns dias depois. Comentei o caso com uma outra pessoa, que comentou com outra pessoa e apareceu alguém tinha interesse em tê-lo trabalhando cheio de regalias.

Levei o cara até esta pessoa e me despedi.

No final se semana recebi um telefonema me convidando para uma festa do bailarino em comemoração ao seu novo emprego.

Lá fui eu disposto a conhecer o mundinho da dança.

Fisicamente: noventa por cento das mulheres eram super magras, quase sem peito e bunda.

Eram pessoas divertidíssimas. Alegres e falantes.

Em dado momento notei a Veleriana. O que chamou atenção foi seu corpo escultural. Tão diferente das outras bailarinas...

Filha de uma família crítica e negativa, ela amava a dança de paixão. A família identificava na dança uma ilusão que a atrapalhava a sua vida. O pai, principalmente, fazia comentários maldosos do tipo: “você se exibe para depois os rapazes se masturbarem”.

Havia muita mágoa entro dela. Esta mágoa servia para ela ser mais determinada ainda: “vou provar para meu pai que posso vencer na dança”.

Val, como lhe chamavam, estudava muito na faculdade (de dança), era dedicada aos ensaios e procurava ser “digna”.

Ela vivia o grande drama da dança, desde os primórdios da humanidade: a relação próxima entre arte e sexualidade.

Saímos juntos muitas vezes. A incomodava muito meu interesse pelo seu corpo. Era como se eu fosse a confirmação da afirmação do seu pai.

Um dia eu disse: “suponhamos que você fosse arquiteta. Eu ia adorar transar com você do mesmo jeito”.

Ela caiu no choro e disse: “é, meu pai tem razão. Para os homens nos respeitarem nós temos que mandar neles”.

Eu quase que falei que adoraria transar com uma chefe, mas achei que seria demais para ela descobrir que sua única saída era uma furada.

Fiquei calado. Abracei-a e beijei-a. Ela se aninhou no meu corpo e chorou um choro sentido.

Seu pai havia dominado sua mente. Coitada!

Demorou algum tempo para ela descobrir que poderia ser mulher, amante, empresária, dançarina, amiga, companheira, tudo ao mesmo tempo.

Foi só então que ela sentiu o imenso prazer de ter um parceiro que idolatrava cada centímetro do seu corpo.

Minha adoração pelo seu corpo deixou de ser motivo de ofensa e passou a ser motivo de alegria e um motivo a mais para ela se entregar confiante e livre.

Foi um vínculo intenso enquanto durou. Depois, cada um seguiu seu caminho.

 

 

 

 

 

 

28 Abril 2008

Juiz do supremo critica invasão. Advinha se é a invasão dos movimentos sociais ou dos grileiros de terra?

 

 

No dia de sua posse como presidente do TSF o ministro Gilmar Mendes teve o dono da Rede Globo ao lado da sua família.

Logo nas primeiras entrevistas mostrou que pensa igual ao dono da Globo.

Criticou as invasões.

Lógico que as invasões coordenadas por movimentos sociais.

Invasão de terras de traficantes, de terras griladas, de terras improdutivas.

 

Você acha que o ministro ia criticar a invasão de terra por grileiros ricos?

Como ficariam todas aquelas lindas casas no litoral do RJ ocupando áreas públicas?

E as milhares e milhares de “propriedades” em terras públicas invadidas por famílias ricas, que são apresentadas como produtores “dignos”, “honestos” e “vítimas”?

 

SILÊNCIO!

O ministro faz o mesmo papel do dono da Globo: SILÊNCIO!

O problema do Brasil é o MST.

 

O MST invade centenas de fazendas.

Os grileiros ocupam milhões de lotes e fazendas.

 

Os grileiros possuem o apoio de senadores.

Os grileiros saem em coluna social.

Os grileiros possuem lanchas e jet ski.

Os grileiros possuem belas casas de praia em terras públicas.

Os grileiros destroem a natureza, invadem área de reserva ambiental por todo o país.

Os grileiros compram fiscais, políticos e jornalistas.

Os grileiros compram produtos de quem anuncia na Globo.

Os grileiros possuem contas bancárias graúdas nos bancos que financiam a Rede Globo.

Os grileiros possuem filhos e filhas que estudam junto e se cassam com os filhos de outros VIPs.

 

Como você pode notar o problema do Brasil não são os grileiros, nem o crime organizado que se forma em torno deles.

O problema do Brasil é o MST e as fazendas que eles invadem.

 

O ministro mostra claramente o porque foi o escolhido pelo FHC para estar onde está.

 

O ministro Gilmar Mendes disse que achar invasão normal é sintoma de mente doentia.

Será que ele vai procurar um psicólogo ou um oftalmologista?

Afinal ele só enxerga a invasão dos pobres.

Talvez no mundo dele os ricos não invadam, não ocupam ilegalmente terras públicas, não falsificam documentação, não ameaçam pequenos produtores, não sonegam impostos, não corrompem ninguém.

É por isto que ele só reclama do MST?

 

É preocupante o presidente do STF SILENCIAR quanto a invasão de terras por  grileiros ricos.

 

 

 

O Globo

 

Gilmar: achar invasão normal é patologia

 

O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, endureceu ontem as críticas aos movimentos sociais que invadem propriedades privadas e repartições públicas no país. Em sua primeira entrevista no cargo, ele cobrou providências da polícia e da Justiça para reprimir as manifestações com rigor. Segundo o ministro, concordar com a tática das ocupações seria um sintoma de mentes doentias.

 

 

 

Ele vai enxergar algo além dos interesses ideológicos dos

 mais ricos do Brasil?

 

 

 

Você pode se filiar ao grupo "notícias do Chicão" e receber no seu email o material deste site (à excessão das fotos, músicas e desenhos)

mande um email para: 

noticias_chicao-subscribe@yahoogrupos.com.br

 

 

 

 

27 Abril 2008

Para prestar atenção

 

Os jornais noticiaram que o Serra e o Quércia fecharam um acordo político.

O Quércia é dono das Rádios "Nova Brasil" e do jornal "DCI".

O Serra está propenso a gastar quase 3 vezes mais em propaganda do seu governo.

Vamos prestar atenção.

Prestar atenção no gasto em propaganda do governo Serra nas empresas do empresário Quércia.

 

 

 

Quem presta atenção enxerga melhor.

Pois sabe que tem gente

que não dá ponto sem nó.

 

 

 

 

 

27 Abril 2008

Eles podem te ajudar!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se eles não ajudarem

ninguém mais ajuda.

 

 

 

 

26 Abril 2008

Silêncio sobre a destruição em Roraima

 

 

“A utilização de bombas de fabricação caseira, a queima de pontes, atentados e ameaças a lideranças e comunidades indígenas pelos fazendeiros para se manterem ilegalmente na Raposa Serra do Sol, numa clara afronta ao estado democrático de direito, curiosamente não mereceu a condenação de muitos comentaristas e articulistas da grande imprensa”.

 

Eles destroem, ameaçam de morte, mentem, montam milícias.

São ricos, influentes e poderosos.

 

São amigos de grandes anunciantes.

São colegas que apóiam deputados e senadores amigos.

São companheiros de negócios e grandes consumidores de produtos.

 

O silêncio não acontece por acaso.

Faz parte do negócio: ninguém atrapalhar o negócio do outro.

 

Acabar com a grilagem de terra?

Acabar com a lavagem de dinheiro?

Acabar com os negócios da sonegação?

 

Quantos membros entre os milionários sairiam ilesos?

Uma pequena minoria.

Manter a impunidade é fundamental.

 

As leis brasileiras são PENSADAMENTE horríveis.

São pensadas para que a classe alta corra o menor risco possível.

 

Leia aqui o texto inteiro sitado no início deste artigo.

 

 

 

As reservas indígenas são áreas onde a natureza é melhor preservada.

 

 

 

25 Abril 2008

Mentiras que contam para gerar a negatividade.

 

O interesse dos conservadores é gerar raiva nas pessoas.

Para isto contam mentiras e manipulam informações.

O objetivo deste blog é fazer um trabalho de formiguinha contra o controle mental derivado da negativização da realidade.

 

Leia aqui:

 

EDUARDO VIVEIROS DE CASTRO, professor do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

”Há outras reservas em terras contínuas, em fronteiras. É o caso da Cabeça de Cachorro, no município de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas. E o Exército está lá, como deveria estar. A área indígena não teria como impedir a presença dos militares. O que a área indígena não permite é a exploração das terras por produtores não-índios. Dizer que o Exército não pode atuar é um sofisma alimentado por políticos e fazendeiros que agem de comum acordo, numa coalizão de interesses típica da região”.

 

 

 

Índios, eles são tão brasileiros quanto nós.

O que muitos querem são as terras onde eles vivem.

Querem devastar e se apropriar do que é do povo brasileiro.

 

 

 

 

 

24 Abril 2008

Resposta a um militar

 

Recebi um email super educado de um militar.

Ele me falou da sua patente, tempo de trabalho e salário. Não é um exagero.

Respondi pedindo desculpas por falar em altos salários no texto que vocês poderão ler abaixo.

Não me exprimi bem. 

Considero o gasto total com salário nas forças armadas muito alto. É minha opinião pessoal. 27 bilhões em 2007 e 39 bilhões em 2011 é muito dinheiro.

Ele pergunta se tenho algo contra as forças armadas e fala dos benefícios para o Brasil.

Respondi que se um dos meus filhos quiser seguir carreira militar não terá em mim qualquer impedimento. É uma carreira dígna.

Penso que uma força armada de menor porte com mais investimento em tecnologia poderia ser mais barato e mais eficiente.

Minha dica: uma força armada que gaste 10 bilhões com salários (ativos e inativos). Um aumento de 10 bilhões de reais para custeio e investimento.

Segundo: forças armadas para quê? Para nos defender do quê? Quais os objetivos?

Não imaginava que estes textos sobre as forças armadas fossem gerar tanta polêmica. Me parece que uma parte da sociedade considera os militares algo intocáveis e como heróis.

Eu os vejo como funcionários públicos comprindo seus deveres. Uns cumprem bem, outros não. 

Escrevo sobre professores, médicos, políticos, engenheiros, enfermeiros, etc. Porque os militares seriam diferentes? 

Se posso falar que um hospital funciona bem ou não, porque não posso questionar o dinheiro do povo que é gasto com os militares?

Ninguém nunca me escreveu questionando se eu não gosto de professores por escrever no blog que eles devem ser cobrados seriamente.  Escrevo que não é possível uma criança passar 5 anos na escola e não saber ler e escrever. Ninguém jamais me questionou sobre ter preconceito contra os professores. E nem me escreveu relatando o quanto a vida de professor é difícil.

Parece que as forças armadas continuaram sendo um tabu mesmo depois do fim da ditadura.

Eu, chicão, respeito as pessoas e as profissões.

Respeito e luto para que o dinheiro público seja bem usado. 

Não denigre nem um pouco os militares eu considerar que parte dos recursos gastos com as forças armadas deveriam ser direcionados para a educação.

Sei das dificuldades da carreira militar, da mesma forma que sei de inúmeras carreiras que também possuem suas dificuldades. 

Deve haver por parte dos militares a paciência de escutar opiniões diversas sem se sentirem denegridos. Todas as profissões possuem suas peculiaridades e as opiniões a respeito delas são muitas.

Cuidado para não acreditar que são aqueles que concordam contigo que te querem bem. Nem sempre é assim. Sempre haverá aqueles que verão os outros irem para o abismo e dirão: "é isso aí. Você está certo".

 

 

 

 

 

24 Abril 2008

Os militares conseguiram o que queriam

  

 

O Lula pisou na bola.

Como é que o governo vai conseguir pagar uma folha salarial tão alta durante tanto tempo?

Falo dos salários da forças armadas (e de alguns outros setores do governo).

É bom lembrar que além dos salários eles possuem um sem número de benefícios que nenhum outro setor possui. Isto aumento mais ainda os custos.

 

Só a folha de pagamento das forças armadas vai subir de 27,6 BILHÕES em 2007 para 39,9 BILHÕES em 2011.

Doze bilhões de reais/ano a mais.  

39,9 Bilhões de custo em 2011.

É muito dinheiro.

Vai sobrar dinheiro para investir em equipamentos militares, como eles querem?

Se for investir, vai sair de onde?

Vai deixar de equipar uma UTI para comprar avião de guerra?

 

É preciso reduzir o número de militares. Hoje é mais importante tecnologia que o número de militares.

É preciso acabar com o fato de militares de 40 e pouco anos poderem passar para a reserva.

Reserva é uma espécie de aposentadoria em que o militar fica a disposição das forças armadas, em casa.

Muitos vão trabalhar em outras atividades, até porque ficar “parado” com 41, 42 ou 43 anos poucos conseguem.

Todos os meses o dinheiro do salário cai na conta.

Um absurdo!

 

Os militares, assim como os civis, deveriam trabalhar até os 60 anos.

Se, com mais idade, não poderem realizar determinadas funções militares, podem servir para trabalhos burocráticos internos do governo.

 

Pior do que a corrupção no nosso país é o desperdício de recursos públicos.

 

 

 Jornal O Estado de SP

Militares terão reajuste médio de 47,19%, diz Jobim

A folha de pagamentos subirá de R$ 27,6 bilhões no ano passado para R$ 31,8 bilhões em 2008

Fábio Graner - Agência Estado

BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou nesta quarta-feira, 23, que o reajuste médio dos militares, de 47,19%, terá um impacto de R$ 12,3 bilhões na folha de pagamentos de ativos e inativos até 2011. A folha de pagamentos subirá de R$ 27,6 bilhões no ano passado para R$ 31,8 bilhões em 2008, R$ 35 bilhões em 2009, R$ 38,4 bilhões em 2010 e R$ 39,9 bilhões em 2011.

Pelo anúncio, feito em entrevista coletiva no Ministério da Defesa, os recrutas, que nesta quarta-feira, 23, recebem, em média, R$ 235,20, terão um aumento de 137,8%, passando para uma média de R$ 471,00 imediatamente, retroativa a janeiro último. Em fevereiro de 2009, a remuneração média dessa categoria chegará a R$ 514,90 e em janeiro de 2010 a R$ 559,38. O menor reajuste ocorrerá para os generais oficiais de quatro estrelas, de 35,31% até julho de 2010. Dessa forma, os generais de quatro estrelas, posto mais alto da hierarquia do Exército, terão remuneração média passando de R$ 13,9 mil para R$ 15.000 este ano, chegando a R$ 18,8 mil em julho de 2010.  

 

PS: o texto foi reescrito para dar mais precisão as idéias que gostaria de expressar.

 

 

 

 

 

23 Abril 2008

Índios, reservas indígenas e a proteção ao meio ambiente

 

Mais um escândalo falsificado.

Agora, os índios são uma ameaça a integridade do Brasil.

Desta vez o foco são os militares.

Porque será que os militares sempre se aliam ao que há de mais atrasado no Brasil?

Houve um tempo que não foi assim. Eles eram progressistas, vide a proclamação da república.

Atualmente é uma lástima.

A doutrina do inimigo interno, que antes eram os comunistas, ainda está pulsante na mente deles.

O alvo agora são ONGs e os índios.

 

Onde existe poder e dinheiro existe picareta.

Todavia, querer reduzir o trabalho maravilhoso que as ONGs realizam é bobagem.

ONGs como o Greenpeace ou o Instituto sócio-ambiental são muito competentes e capazes.

São um EXEMPLO.

 

Abaixo coloco alguns parágrafos do artigo do jornalista Washington Novaes, vale a pena ler:

 “Um dos argumentos centrais invocados pelos que se opõem à demarcação é o de que estaria sendo concedida aos vários grupos indígenas uma área “descabida”. E com isso cerca de 46% do território de Roraima, de 230,1 mil km2, ficaria em poder de índios. Argumento difícil de se sustentar quando se lembra que os indígenas ocuparam “tradicionalmente” (como pede a Constituição para reconhecer seu direito às terras) todo o território daquela unidade da Federação. E mesmo que ocupem agora 46%, o restante - mais de 120 mil km2 não-índios - será superior, por exemplo, ao território do Estado de Pernambuco (98,2 mil km2), onde vivem 7,91 milhões de pessoas, 24 vezes mais que a população total de Roraima, de 324,3 mil. E, destes, 247 mil vivem em áreas urbanas; nas rurais, apenas 77,3 mil”.

 

“Também tem sido muito citado o argumento do comandante militar da Amazônia, para quem a demarcação contínua “pode pôr em risco a integridade e a soberania nacionais” na Amazônia. Seu argumento foi respondido pelo presidente da Funai, Márcio Meira, segundo quem “a Constituição diz que as terras indígenas são das União. E como terras da União, as Forças Armadas não só podem como devem estar dentro das reservas para defender a soberania nacional” (O Globo, 11/4). Tem razão. Esse é exatamente um dos motivos por que foi criado o Programa Calha Norte. E desde que ele existe a presença das Forças Armadas em áreas indígenas não provocou um só conflito com os habitantes. O problema é que os administradores do programa com freqüência se queixam de que as verbas orçamentárias são muito pequenas e não permitem que estejam em todas as áreas. O problema não está em resistência indígena”.

Para ler o texto inteiro

http://txt.estado.com.br/editorias/2008/04/18/opi-1.93.29.20080418.2.1.xml

 

Abaixo uma foto para você entender a importância das reservas indígenas e porque vários que se interessam em grilar terras são contras a existência delas.

 

 

 

As reservas indígenas são áreas melhores preservadas.

Lá muitas espécies de animais estão a salvo da predação.

(este é um animal existente na área da resreva da Raposa do Sol)

 

 

 

 

Por este gráfico você pode perceber que faz muitos anos que existem reservas indígenas em áreas de fronteiras.

Os índios são brasileiros como nós.

Tão brasileiros quanto nós.

 

 

 Ps: porque será que ninguém questiona os tais arrozoeiros de Roraima sobre as terras que ocupam.

São terras públicas.

Mais uma vez o silêncio.

Leia meu texto: Silêncio! Criminoso rico em ação.

 

 

 

 

22 Abril 2008

17 soldados protegem 1385 km de fronteiras?

 

O Brasil é o país dos coitadinhos.

Se for alguém poderoso ele é coitadinho e injustiçado.

Quando alguém é coitadinho ele não tem muito no que colaborar.

Veja só o caso dos militares.

O exército possui 190.000 membros.

As forças armadas possuem 288.500 membros.

Muita gente. Centenas de milhares.

Na folha de pagamento do governo federal existe mais soldado do que professor.

Uma aberração.

Existem aqueles que acham que é pequeno o efetivo das forças armadas no Brasil.

Querem aumentar o número de militares e também aumentar MUITO o salário.

Para provar as péssimas condições das forças armadas mostram a quantidade de soldados defendendo uma parte da fronteira do país (17).

Onde estão os outros 189.983 militares do exército?

Em Minas Gerais, Espírito Santo e no Rio de Janeiro estão 49.000 militares. Os militares, como todos nós, querem a vida boa da civilização. Só que proteger as fronteiras é a missão constitucional deles.

Existem 17 militares para proteger uma extensão de 1385 km de fronteiras por falta de dinheiro?

Ou será que é por falta de organização e de gerenciamento?

Quem conhece o funcionamento das forças armadas diz que é uma burocracia infernal. Diz que se reduzir a burocracia milhares de militares poderão deixar de “carimbar papéis” e seguirem rumo à Amazônia.

Dezenas de milhões também poderiam ser economizados. O dinheiro serviria para equipar os batalhões de fronteira.

Outra opção é reduzir o número de militares e concentrar o efetivo na fronteira.

Há muito para os próprios militares (e a sociedade) melhorarem no funcionamento das forças armadas.

Em vez de serem vítimas é necessário cobrar gerenciamento eficaz, menos burocracia.

E, principalmente, menos ideologia.

 

 

Leia abaixo trechos da notícia do Jornal Estadão:

Amazônia oriental é o ponto mais vulnerável da fronteira

Apenas 17 soldados protegem uma faixa de 1.385 quilômetros de divisa no extremo norte do Pará

 

O comandante da Amazônia diz que manter guarnições militares na fronteira tem um custo muito alto. "Nossa necessidade não é de mais gente, e sim de meios." Faltam lanchas, helicópteros, fuzis modernos, coletes e equipamentos de visão noturna. "Usamos armas com mais de 40 anos", ressalta. Ele considera essencial o reaparelhamento para aumentar o poder na fronteira.

"Se o Brasil não se voltar para o problema da Amazônia, ela vai se transformar no paraíso dos ilícitos", adverte.

Alguns pelotões na região amazônica não têm equipamentos de comunicação adequados nem energia elétrica 24 horas por dia. Segundo ele, contudo, a tropa é pequena, mas muito bem treinada. "A prioridade é melhorar a vida desse pessoal."

Como na região da Raposa Serra do Sol, localizada na fronteira com a Venezuela e a Guiana, vigiar o extremo norte do Pará é um desafio. As três unidades instaladas na fronteira - uma companhia e dois pelotões - não dispõem de um único avião ou helicóptero.

 

Outras informações (de outras fontes) sobre as forças armadas:

“Desde 2003, início do governo Lula, até o ano de 2006, os recursos destinados a área militar estão recebendo atenção especial. No primeiro ano do mandato de Lula, o orçamento do Ministério da Defesa foi de R$ 1,4 bilhão, no ano seguinte, 2004, subiu para R$ 1,6 bilhão, em 2005 foi para R$ 2 bilhões e em 2006 esse valor chegou em R$ 2,2 bilhões. Agora, para o próximo ano, esse valor vai ser mais que dobrado; serão empregados R$ 4,912 bilhões, um aumento de 350%, desde 2003”.

“Corresponde a 3% do total do Orçamento, mas nem de longe lembra os áureos tempos, durante a ditadura, quando chegaram a abocanhar 24% do Orçamento – uma enormidade absurda, é claro”.

 

 

 

Apenas 25.000 militares das forças armadas estão na amazônia.

Só o exercécito mantém 49.000 militares em MG, ES, RJ.

 

 

 

 

21 Abril 2008

Tiradentes e o MST

  

Quando houve a Inconfidência Mineira muitos moradores de Ouro Preto foram contra.

Contra o radicalismo daquela gente.

Contra eles não respeitarem a lei e a ordem vigente naquele período.

 

TIRADENTES MORREU COMO UM BANDIDO.

 Muitas pessoas de bem aplaudiram sua morte.

 Somente muitos anos depois seu heroísmo foi reconhecido.

 

Me refiro a esta história por causa do Abril vermelho do MST.

A exceção de alguns poucos exageros é um movimento que tem trazido muito mais benefícios do que prejuízos.

É POR ISTO QUE ELE INCOMODA.

 

Hoje milhões de brasileiros vivem de forma mais digna porque conseguiram seus lotes da reforma agrária.

Produzem alimentos, trabalham com a família e se organizam em cooperativas.

 

Os grandes embates no Brasil contra os grileiros de terra são realizados pelo MST.

Grandes grileiros, grandes negócios e grandes apoios políticos.

 

No pontal do Paranapanema, em SP, houve uma grande grilagem de terra.

Décadas e décadas de lutas no judiciário e a justiça não mandou este “fazendeiros” devolverem a terra pública.

Não fosse pela luta do MST seria o golpe perfeito: os mais ricos do país se apossariam de mais uma fatia do patrimônio nacional.

 

Segundo a Rede Globo, Estadão, Folha de SP e outros “jornais” conservadores o MST é uma ameaça porque invade terras produtivas de fazendeiros que só querem produzir.

Isto se chama INVERSÃO DA REALIDADE.

Uma das formas mais comuns de manipulação da mente das pessoas.

 

 

 

A foto acima é de uma manifestação pública do MST. 

Neste mundo, se as pessoas não se unirem e lutarem juntos pouco conseguirão.

 

 

 

 

 

 

A foto acima é uma que você nunca vai ver nos jornais conservadores.

Produção de alimentos, treinamento de agricultores em práticas ecológicas de agricultura e educação.

Mostrar só o lado "polêmico" é uma das formas de denegrir qualquer pessoa ou movimento social.

 

 

 

 

19 Abril 2008

Frase inteligente

 

 

 

 
"FOMOS SEMPRE GOVERNADOS POR HOMENS LETRADOS QUE 
CONSEGUIRAM CONSTRUIR
 O PAÍS MAIS DESIGUAL E INJUSTO DO MUNDO SEM COMETER UM 
ERRO DE  CONCORDÂNCIA"

 
LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

 

 

 

 

18 Abril 2008

Emails que recebo

Repercussão: a estupidez humana

 

"Concordo - de minha parte, tenho até pau-brasil em meu apartamento

no andar térreo muitos pássaros livres e nenhuma vingança da parte dos mosquitos

da dengue, pois os pássaros em liberdade são meu exército na guerra contra os mosquitos.

Abraços"

D. C.

 

"Chicão,

mais uma vez você foi preciso.

Aqui na minha rua todo ano some uma ou duas árvores.

As desculpas são variadas, mas a sujeira das folhas e a "escuridão" noturna são as principais.

Daqui a pouco vai virar um deserto. 

O pior é andar a pé pelas calçadas, debaixo do sol escaldante e recebendo o bafo do calor do asfalto".

F.C. L.

 

 

Bom dia,

Não tem nada melhor que um quintal
com tudo isso que você falou.
Prá você ter uma idéia, moro há menos
de 10 min. de carro do centro de Vitória
e meu quintal tem pé de amora, abacate,
banana, jabutica, goiaba, carambola,
acerola, graviola, cajá, que eu me lembre,
além de flores diversas.
E é maravilhoso acordar pela manhã e
olhar pela janela para tanto verde.
Como também fica perto de outras áreas
verdes, as vezes somos visitados por
macacos saguis, lagartos grandes,
gambás e aranhas carangueijeiras (rsrs).

Abraços e desculpe raramente
dar notícias. É muita
correria de trabalho.

C. P.
Vila Velha - ES

 

 

CONFRARIA,
 
É exatamente isto o
que está aí embaixo.
 
Enquando uns, mesmo morando
em apartamento, se dedicam a
fazer suas mudas de plantas
frutíferas e distribuí-las para
vizinhos, amigos, serviçais
de rua, naquele sonho de
ARBORIZAR O MUNDO,
outros residindo em casas
mantém seus quintais vazios.
 
O QUE É QUE CUSTA PLANTAR
EM SEU QUINTAL:
uma jabuticabeira, uma laranjeira,
um mamoeiro, uma mangueira,
uma videira, um abio, uma atemóia,
um cajá-manga, uma seriguela,
uma acerola?
 
Ter um quintal sem plantas,
pra mim, é o máximo
da preguiça, de alienação
e estupidez.
Ou não!?
 
Abraços,
 
M. A.

 

Para ler o texto A estupidez Humana clique aqui


 

 

O Bem-te-vi é insentívoro, ou seja come insetos (além de frutas).

Então fica assim: você destrói o habitat do Bem-te-vi e ele vai embora.

Os insetos ficam felizes e vão para a sua casa comemorar.

Você coloca inseticida e respia um "ar maravilhoso".

Depois você repete para todos: "como a vida é difícil"!

 

 

 

 

18 Abril 2008

Tradição, liberdade e bom senso

 

 

 

Um livre pensador, para ser realmente livre, deve ser capaz de questionar suas crenças e valores.

O passado, na maior parte das vezes, condiciona a mente da pessoa tornando-o mero repetidor.

O resultado: perda de prazer e da satisfação com a vida.

Resultado pior: gerar injustiça e sofrimento.

 

Estas situações são muito comuns e normais na vida das pessoas ou das sociedades.

Um mau exemplo vem do Japão, na insistência em caçar baleias.

 

Houve uma época em que as baleias eram muitas e se tornaram uma fonte importante de alimentação deste povo.

Neste período a carne de baleia chegou a ser parte da merenda escolar do país.

O hábito de consumo de carne de baleia se enraizou em alguns setores da sociedade.

 

A realidade mudou. Deveria haver uma aceitação desta nova realidade e a mudanças de hábitos.

Perder onde é menos importante (no caso alimentação) para ganhar onde é mais importante (a alegria e a felicidade em ajudar uma espécie de ser vivo a sobreviver).

 

Não é a escolha deste povo (ou pelo menos parte significativa dele).

A tradição os domina e eles sentem a perda da carne de baleia como uma ferida que não tem sentido de existir.

 

O resultado: sofrimento, injustiça, conflito, mentira.

Mentira: a pesca das baleias não é científica (como propala o governo japonês), tanto é que as baleias viram filé no próprio navio pesqueiro.

Sofrimento: aqueles que insistem na tradição sofrem por não aceitarem uma nova realidade. As baleias, seres vivos, sofrem por serem caçadas e assassinadas.

Conflito: o Japão e a Austrália tiveram até incidente diplomático por causa dos navios baleeiros japoneses.

Injustiça: um país tão rico como o Japão não pode ajudar a preservar espécies ameaçadas?

 

Observem que o apego às tradições costuma gerar grande sofrimento nas pessoas e nas sociedades.

A tradição não pode e não deve substituir a realidade.

 

A tradição no Brasil é sempre ter uma “ótima idéia”, de algo “super importante”, que serve como base para uma nova norma ou lei que serve para infernizar a vida das pessoas.

 

Outra tradição do nosso país é adorar o drama e desprezar a solução racional para nossos problemas.

Um exemplo disto é a transparência dos gastos públicos. Todos se interessam em saber quanto o ex-ministro Paulo Renato gastou em supermercado. Mas poucos se interessam em transformar em lei, ou seja, obrigatório que todos os gastos públicos estejam disponíveis e organizados na internet.

Disponíveis na internet hoje, amanhã e sempre.

 

Romper com o drama e focar na realidade é o desafio de todos aqueles que se deixam dominar por condicionamentos psíquicos.

 

 

Curiosidade: você sabia que no Japão existe uma cadeia de fast-food que serve sanduíche de filé de baleia? O nome da rede de fast-food é: Luck Pierrot.

 

 

 

Acima um detalhe da festa de partida de um baleeiro japonês.

 

 

 

 

17 Abril 2008

A grilagem oficializada

 

Boa parte da ocupação da Amazônia se dá em cima da ocupação ilegal de terras públicas.

É a famosa grilagem. Feita por pequenos agricultores que buscam o sustento da família ou por “fazendeiros” que buscam grandes lucros em grandes propriedades.

Como tudo neste país eles contam com a impunidade para continuar sua saga de destruição e de privatização do patrimônio público.

Alguns ganham MUITO com este método de ocupação do território nacional.

São pessoas muito bem relacionadas e com grandes apoios políticos.

Eles apóiam maciçamente o PSDB e o DEM.

Também apóiam uma parcela do PMDB, do PR e do PTB, que fazem parte da aliança que sustenta o governo Lula.

A conseqüência está descrita no texto abaixo.

Infelizmente uma bela mancada do governo federal.

 

 "A grilagem oficializada

 Escrito por Waldemar Rossi   

O Correio da Cidadania, em sua edição de 29/03/08, através de seu editorial, denunciou a maracutáia da grilagem das terras públicas (responsabilidade do governo federal), por meio de mais uma Medida Provisória (MP) de Lula. Revela que essas terras destinadas inicialmente aos pequenos agricultores posseiros (agricultura familiar), e que eram limitadas a 50 hectares determinados pela Constituição de 1988, foram aos poucos se elevando até chegar a 500 hectares. Agora, "numa canetada", Lula usa de um dispositivo ilegítimo para elevar esse limite para 1.500 hectares e passar as terras públicas para as empresas do agronegócio, sem necessidade de licitação. Isto se chama "doação" para empresários desonestos e larápios. É a tal de privatização das terras públicas, é a grilagem oficializada em vez da sua socialização, como determina a Constituição Federal".

 

 

 

A petulância destas pessoas não tem limite.

Acima, na foto, você observa a caminhonete passando por cima de uma faixa do Greenpeace que denunciava um desmatamento ilegal em terras públicas.

O responsável pelo desmatamento destruiu a faixa.

Pura certeza de impunidade.

É este "mundo" que combate PEC do trabalho escravo,

que luta contra todas as leis de defesa da ecologia

e que apoiam maciçamente os candidatos ligados ao agronegócio.

 

 

 

 

16 Abril 2008

 A estupidez humana

 

 

 

 

Os animais estão partindo.

As árvores estão sendo destruídas.

As áreas verdes estão sendo arrasadas.

Não, não estou falando da Amazônia.

Estou falando da sua casa.

 

Você também já acabou com as árvores na sua casa?

Já cimentou tudo?

Ou plantou aquelas palmeiras que pouco dão de alimento e não abrigam os pássaros?

Qual foi a sua decisão?

Acabar com a "sujeira" das folhas que caem das árvores?

 

Agora eu te pergunto: onde os pássaros vão viver e se alimentar?

Você quer ser bem tratado?

Eles também.

Porque não deixar de ser estúpido e tirar o cimento da sua casa e plantar plantas e árvores?

Pense bem?

Depois você vai cobrar das pessoas serem menos egoístas com você?

Com que cara você vai cobrar?

Com a cara de pau?

 

Respeite os pássaros.

Plante árvores na sua casa.

 

A maior estupidez humana é criticar os outros e não olhar para o próprio “umbigo”.

 

 

 

 

Poesia do Chicão

 

Lábios de Mel

 

 

 

 

Quando era criança falei pinto.

Minha avó ficou brava.

 

Quando era criança falei buceta.

Minha avó ficou tão brava que me colocou de castigo.

 

Eu pensei:

Essa tal de buceta é muito importante.

 

Foi graças a minha avó,

Minha avó carola,

Que aprendi a importância da buceta.

 

Meu pai teria um grande orgulho,

Em saber da eficiência da educação de minha avó.

Adorar uma buceta,

seu filho viveria melhor.

 

Meus tios se orgulhavam

Do sobrinho que gostava de buceta.

Meu primos também me incentivavam.

 

Um dia uma tia,

Boca suja, segundo minha avó,

Me falou:

Lábios de mel, Chicão, assim é mais legal.

 

Lábios de mel,

Foi assim que descobri

Que buceta tinha gosto.

E gosto de mel.

 

Na rua, quando os outros meninos me xingavam

“vai chupar buceta”.

Eu respondia:

“vou sim, que é gostoso”.

Meu pai ouvia, todo orgulhoso.

Minha avó falava:

“que palavreado horroroso”!

 

 

 

 

 

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