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29/09/2007

O incrível aeroporto de Gibraltrar

 

O Aeroporto Internacional de Gibraltar (uma pequena península rochosa que faz fronteira com a Espanha, perto de Marrocos) possui uma avenida que cruza a pista de pousos e decolagens.
Quando o semáforo fica vermelho, os automóveis param e um avião passa à velocidade de decolagem à sua frente. E aí de quem não parar...

 

 

 

 

 

 

28/09/2007

Caos aéreo: pode voar que é seguro

 

Passado algum tempo da histeria do caos aéreo vamos à realidade:

Até o acidente com o avião da GOL tudo corria “bem” nos aeroportos: os atrasos normais e os problemas acumulados de anos. Problemas comuns, ademais, nas rodovias, nos ônibus urbanos, etc. Ou seja, qualquer um sabia que não era nenhuma maravilha.

Mesmo assim cada vez mais gente viajava de avião. O mercado crescia a taxas superiores a 10% ao ano.

Um dia qualquer os pilotos americanos viajam fora de sua rota e derrubam o avião da Gol. Muita gente morreu e os controladores ficaram sob suspeita. Eles se revoltaram, afinal os aparelhos de controle e as condições de trabalho não era uma maravilha.

O que se seguiu foi uma seqüência de incidentes. Ou foi a lei de Murphy (segundo a qual tudo vai dar errado) ou foi sabotagem. NUNCA aconteceram tantos problemas em tão pouco tempo. Uma sucessão de panes, quebras, curto-circuitos começaram a acontecer. Juntou a isto o boicote dos controladores, que culminou numa revolta militar por parte deles. Incidentes que aconteciam espassadamente, ao longo de anos, aconteceram todos (e várias vezes) em um período de poucos meses.

O apoio da televisão foi decisivo. Noticiavam como escândalo até problemas que tinham sua origem em outros países. Atrasos absolutamente normais eram considerados a prova do caos aéreo. Com os constantes incidentes, que paralisavam o sistema aéreo, o verdadeiro caos se instalou por alguns dias. Como existiu o caos de verdade, nestes dias de “incidentes”, tudo passou a ser aceito como prova de que o caos continuava.

Houve momentos de caos, causada por problemas nos instrumentos de controle e por problemas com os controladores de vôo. Poucos dias, talvez uns 15 dias. A crise durou mais de 10 meses. Atrasos compatíveis com a média histórica eram relatados como prova de caos, o que tornavam dias normais em aeroportos em dias anormais. Problemas localizados em S. Paulo, e não presentes no resto do país, foram tratados como problemas nacionais. A operação aérea em Manaus nunca havia sofrido pane. Nestes meses sofreu várias. Estranho?

Com o acidente em Congonhas o choque histérico chegou ao máximo. Voar no Brasil era um risco, Congonhas uma arapuca, o governo assassino. Isto foi repetido a exaustão.

A verdade é que Congonhas não era arapuca e a pista era nova e ótima.

Os dois acidentes aéreos aconteceram sem qualquer culpa do governo. No caso da TAM foi problema no avião. No caso da GOL foi erro dos dois pilotos americanos que os controladores não corrigiram. Esta verdade é dura para quem não quer ver a realidade. Mas, é a realidade, portanto a verdade. Nos dois acidentes não houve qualquer culpa do governo.

Voar no Brasil é um risco? Vou dar uma notícia que vocês não viram na TV e nem no rádio e nem no jornal, pois não interessam aos empresários da comunicação deixar claro como fizeram este país de idiota. O Brasil foi confirmado, no sábado (dia 22) no Grupo I da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), do qual também fazem parte Japão, China, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Austrália, Canadá, Rússia e Estados Unidos. Ou seja, por decisão técnica o controle do espaço no Brasil foi considerado adequado, o que leva o Brasil a ser parte integrante deste grupo I.

Não bastasse isto, gostaria de te convidar para raciocinar: porque será que de repente tudo voltou a normalidade? Porque será que acabaram as panes em software, em radares, em vários outros equipamentos? Será que foi pura coincidência?

Ou será que a mídia aproveitou dos problemas para fazer terrorismo, mentir, distorcer informações, omitir verdades, fazer sensacionalismo. Ou seja, levar pânico para sua família somente com a intenção de prejudicar o governo. Será que é justo uma esposa ficar aflita porque o marido vai viajar de avião somente porque a mídia tem interesse em usar suas concessões de TV e rádio para fazer política e negócios.

A verdade agora aparece: apesar dos problemas os padrões de segurança são adequados. Portanto, pode viajar tranqüilo. Mesmo através de Congonhas. Lá já pousaram e decolaram centenas de milhares de aviões. Centenas de milhares de pousos e decolagens.

Como tudo no Brasil é preciso melhorar e corrigir erros. Temos, porém, que parar com a idéia de que ao destruir estamos promovendo o progresso. A busca por soluções deve ser técnica, a partir de estudos técnicos, os quais as Tvs e Rádios deveriam dar grande enfoque. Talvez não dê audiência, mas certamente fortalece a cidadania e eleva o nível do debate político neste país.

Pode viajar em paz.

Leiam o meu texto:

Reflexões sobre o “caos aéreo” e o egoísmo dos mais ricos

 

 

 

27/09/2007

O menino e o cachorro – a humanização dos hospitais

 

A foto acima é de uma beleza sem igual. O menino está internado em um hospital, portanto em tratamento, e o cachorro está lá com ele o alegrando e o estimulando.

É uma foto que mostra uma mudança de conceitos mentais significativos. É o fruto da luta de algumas pessoas determinadas que romperam com preconceitos médicos/científicos e que introduziram as brincadeiras nos hospitais, estimularam o convívio social, abriram as portas das enfermarias para que familiares possam acompanhar seus doentes. Tudo isto é o fruto de anos de luta entre esta proposta humanizadora e a reação dos reacionários de sempre.

Quando voluntários foram desenvolver brincadeiras com as crianças alguns reclamaram que hospital era lugar sério. Outros que iria atrapalhar o trabalho dos funcionários ou que os médicos seriam desautorizados. Os que dominam e querem dificultar as mudanças sempre buscam negativizar as soluções e convencer os interessados de que é melhor para eles tudo ficar como está, senão vai piorar.

Uma das maiores barreiras às mudanças dentro da área de saúde sempre foi o conceito de higiene. Quem tem hoje entre 40 e 50 anos, provavelmente saiu da maternidade, junto com a mãe, a família e as fraldas, com uma lata de leite em pó. Isto mesmo: uma lata de leite em pó. Leite distribuído gratuitamente para estimular a substituição do leite materno. Hoje parece loucura este fato. Mas, durante anos foi assim. Uma propaganda maciça contra o aleitamento materno.

Havia "bons" argumentos contra o aleitamento materno: a mamadeira era era mais higiênica, evitava o contato com o suor e com possíveis doenças das mães. O leite em pó era considerado mais saudável e era só ferver bem a água e pronto; o bebê tinha tudo o que ele precisava, sem riscos.

Hoje as campanhas são para que as mães amamentem até os dois anos. Veja que diferença. Veja que diferente: ao invés de comprar leite das “Nestlés” da vida, a pessoa utiliza um recurso próprio. Recurso que valoriza o vínculo mãe-filho, que valoriza o que nosso corpo produz e reconhece que a natureza produz algo melhor do que as fábricas. Toda esta mudança necessitou de décadas para se consolidar.

(obs: quando alguém quiser te fazer desistir de uma boa luta lembre da história da amamentação materna e não desista. Saiba que as boas mudanças são lentas e produzidas por alguns poucos abnegados que não desistem e nem se cansam.)

Me lembro quando, na constituinte de 1988, aumentaram o tempo de licença maternidade para 120 dias. Houve uma reação do empresariado nacional contra o fato. Usaram vários argumentos do tipo: vai encarecer os produtos, os pobres vão querer ter mais filhos para ficar atoa em casa, ninguém vai querer contratar mulheres para trabalhar. Lembro que a revista Veja fez uma reportagem com foto de várias mulheres grávidas em uma fábrica demonstrando o “prejuízo” do empresário com a licença maternidade. A ideologia da reportagem era a seguinte: não somos contra este direito, mas o exagero é ruim para as próprias trabalhadoras. Sempre a classe dominante negativizando as propostas que interessam aos mais humildes.

Com a humanização dos hospitais não foi diferente. As propostas eram (e ainda são) motivos de ridicularização. Quando do início do movimento para a reforma psiquiátrica chegavam a acusar seus membros de quererem soltar psicóticos assassinos pela cidade. Hoje várias vitórias já foram alcançadas. Muito ainda há que alcançar. Os que são contra ainda são fortes e com poder financeiro e político. Usam este poder para fazer a cabeça das pessoas, contra os interesses delas próprias.

É por isto que é linda a foto do cachorro em pleno hospital. Isto demonstra que o bem estar das crianças está sendo considerado fator importantíssimo para a cura. O cachorro, símbolo de sujeira, está sendo aceito como parte do tratamento e da diminuição do sofrimento de milhares de crianças. Mais uma barreira negativa está caindo. Mais uma vez estamos aprendendo a valorizar os recursos que a realidade nos apresenta. Foi assim com a amamentação materna, está sendo assim com a humanização do espaço interno dos hospitais.

Quem valoriza descobre oportunidades e soluções. Aprende a viver melhor e a tornar a sociedade melhor.

 

 

 

26/09/2007

O erro de acreditar sem avaliar racionalmente

 

Allan kardek, o decodificador do espiritismo, desejava criar uma religião que se submeteria à ciência. Dizia que se houvesse discrepância entre o que estava nos seus livros e a ciência um bom espírita devia ficar com a ciência. Ele era um francês que valorizava o conhecimento racional, apesar de ter plena consciência dos limites da racionalidade e da ciência.

O que ele desejava é que ninguém acreditasse baseado em dogmas, idéias alheias, crenças e ideologias. Devia haver o teste de realidade, a pesquisa da realidade. 

Um bom exemplo da importância deste modo de proceder vem a seguir . Naturalmente o tema que discuto é bem mais simples, mas não menos interessante. Este tema é o escolhido pois realça, deixa claro, que devemos ter este comportamento em todos os momentos da vida, mesmo nos mais insignificantes.

Eu recebi um email com fotos de uma mulher pelada com o título de "deputada Agnes M... fica pelada".

 

 

Algum brincalhão, desejando o sucesso, dá um título de deputada para uma modelo e distribui na internet. Numa época em que o congresso é motivo de raiva e de piada ninguém questiona. Todos repassam, com comentários maldosos e sacanas sobre a mocinha e sobre os deputados.

 

 

Um Livre Pensador porém deve se ater à realidade. Ou seja, que é uma mocinha com grandes atributos físicos e disposição para alegrar a vida de muitos brasileiros. Bem, na época da globalização... disposição para alegrar a vida de muitos no planeta. Só por isto merece nosso aplauso e gratidão. Mocinha, obrigado!!! Você é gata.

Todavia, o título de deputada é falso. Não há ninguém com este nome deputada. Como sei? Simples. Procurei no site do congresso. É o que deveriam fazer todos os que querem ter o pensamento livre: pesquisar, procurar dados para embasar e confrontar suas idéias e pensamentos.

Seria uma pena se uma mulher tão bem prendada por Deus, se desviasse de seu caminho para ser mais uma no congresso. Seria mais uma sem proposta política e  sem estudo dos problemas brasileiros.

Por isto minha recomendação para ela é: continue seu trabalho de modelo, pois você vai conseguir muito mais. 

E obrigado por se exibir para nós.

 

 

 

 

25/09/2007

A História de Reinaldinho é a história da turma que sempre mandou no Brasil


Ele era jornalista da Folha. Sua tarefa, na Folha de São Paulo, era "cobrir Brasília". Mas Reinaldinho Azevedo foi, digamos, "coberto" por Brasília. Os então donos do poder o "cooptaram", na época representados pelo Mendonção (Luis Carlos Mendonça de Barros, Ministro de FHC que caiu quando foi envolvido em escândalos de corrupção).

Reinaldo Azevedo deixou a folha e passou a trabalhar a mando do Mendonção - já fora do Governo - publicando duas revistas. A "República", política e partidária, uma espécie de "Caros Amigos" do PSDB; e a "Bravo!", que falava de cultura.

Ele, Reinaldo, sempre foi um péssimo empreendedor. Mesmo apoiando e bajulando o Governo (todos os governos tucanos e do PFL), a "República" e a "Bravo!" não conseguiram sobreviver. O negócio fez água. Foi a primeira "falência", digamos, que ele protagonizou.

A Editora Abril comprou a "Bravo!" e a "República" meio que se transformou na "Primeira Leitura", em princípio de propriedade do mesmo Mendonção - aquele lá, o ex-Ministro que caiu foi envolvido em escândalos de corrupção. Esse foi o tutor político de Reinaldo Azevedo...

Lá pelas tantas, Mendonção sai da jogada. Reinaldo continua. Como a "Primeira Leitura" sobrevivia, se apenas meia dúzia de manés compravam aquilo? Simples: verba do Governo do Estado de São Paulo.

Lícita? Ilícita? Justa? Injusta? Independentemente disso, a Folha apurou que havia aportes financeiros a título de publicidade, feitos pelo Governo do Estado - então sob Alckmin -, todos em favor de veículos "Pró-PSDB" (entre eles, além da "Primeira Leitura", também aquela revistinha do famoso "chinês" cuja filha é sócia do filho de Alckmin no fornecimento de materiais para um sítio que o Governo aluga). OBS: o mesmo amigo que “deu” uma pickup para o filho do Alckimin desfilar pela cidade, depois de receber muito dinheiro do governo Alckmin. Observem como um ajuda o outro.

Com o flagrante da Folha, o governo tucano parou de colocar dinheiro na revista de Reinaldo. Com isso, a revista faliu. Foi bem assim: o liberal direitista não conseguiu manter seu próprio negócio sem verba estatal.

Em seguida, muito rapidamente, Reinaldo foi contratado pela Veja. Lá continua sua saga de difamador de quem é contra o PSDB e bajulando seus chefes.


Vejamos:

A Abril financiou a campanha de Alberto Goldman (PSDB) para Deputado Federal. Goldman, uma vez deputado, propôs a Lei que permite entrada de capital estrangeiro em empresas brasileiras de comunicação. Aprovada a Lei, a Abril pôde então se associar com aquele grupo sul-africano (que fez fortuna defendendo o apartheid sul-africano e que ninguém sério no mundo quer tê-los como sócio).

Foi depois disso, e nesse contexto, que Reinaldo foi contratado. Não é apenas uma conveniência ideológica, nem um compromisso da Veja em sempre contratar quem é idiota. É mais sério o negócio.

Mendonção, por sua vez, apareceu no noticiário no início do ano passado. Sua pequena corretora, a Quest, foi contratada SEM LICITAÇÃO para gerir um fundo da Nossa Caixa, no governo de Alckmin. Para gerir este fundo o Mendonção está ganhando milhões. E, claro, colaborando com o PSDB e seus eternos presidenciáveis.

Quando o governador José Serra assume ele resolve dar uma série de benefícios para empresas jornalísticas. Lógico que às custas do povo de São Paulo que vai ver seu dinheiro indo parar no bolso dos donos da Veja.

A Veja retribui falando bem deles, os tucanos. Só tem notícia positiva. A maior delas foi dizer que o usineiro governador de Alagoas, do PSDB, estava salvando o estado (que está falido justamente porque há uma lei no estado que faz os usineiros pagarem uma merreca de imposto). Ou tem notícias esquecidas como as que detonam a corrupção grossa em São Paulo (CDHU, rodoanel, buraco do metrô, etc).

Como vocês podem perceber a situação é a seguinte: há uma turma cujos interesses são apoiados uns pelos outros. Nesta turma todos ganham a sua grana, todos sempre se arrumam. Para quem sobra: para nós, o resto da população.

E, porque isto acontece: porque tem aqueles que acreditam piamente no jogo de cartas marcadas que esta turminha lhes apresenta. Esta escória sempre dominou o Brasil. Só mudam as moscas, mas nesta turma sempre há o apóio mútuo, o que garante que eles continuem ganhando poder, dinheiro e o inferno quando morrem (onde você pensa que o ACM está?).

De vez em quando aparece algum estraga prazeres. Este deve ser destruído. Destruído com mentiras, com enganação, com distorção de fatos, escondendo o que é positivo. É uma guerra, esta turma gosta muito de dinheiro e poder.

Eta turminha do barulho!!!

(texto do Blog Tô cansadinho, reescrito por este blog, com novas informações)

 

 

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25/09/2007

O Padre e o Secador

 

Uma senhora muito distinta estava em um avião vindo da Suíça.

Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:

 "Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?"

"Claro, minha criança, o que posso fazer por você?"

"Eis o problema: eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, pelo qual paguei muito dinheiro.

Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada dele ser confiscado na Alfândega.

Será que osenhor poderia levá-lo debaixo de sua batina?"

"Claro que poderia, minha criança, mas você deve saber que eu não posso mentir."

"O senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta", e lhe deu o secador.

O avião chegou a seu destino.

Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram:

 "Padre, o senhor tem algo a declarar?"

"Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura,

não tenho nada a declarar, meu filho", ele respondeu.

Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:

"E da faixa da cintura para baixo, o que o senhor tem?"

 O padre respondeu:

 "Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado"

 Caindo na risada, o fiscal exclamou:

 "Pode passar, Padre! O próximo..."

 

Nota do Chicão: depois do texto "pesado" sobre a turminha que se mantém no poder, esta piada serve para aliviar a alma. 

Para um Livre Pensador a conduta do cara da alfândega deve chamar atenção. Ele imaginou uma coisa e agiu conforme sua imaginação, sem fazer o teste de realidade. Ou seja, sem avaliar se aquela hipótese que sua mente levantou era realmente verdade. 

Muita confusão pé criada no mundo por pessoas que imaginam algo e agem como se esta imaginação fosse verdade. Pior é o fato da pessoa começar a imaginar sempre as mesmas coisas e ficar um "robozinho" dissociado da realidade.

Ao Livre Pensador cabe avaliar a realidade a fim de descobrir nela a verdade e as melhores soluções para a vida. Neste sentido é importante ter a coragem de ser verdadeiro consigo mesmo. 

 

 

 

24/09/2007

Da série – educação pública

Plano Plurianual (PPA) você sabe o que é? Uma boa notícia para a educação.

 

O governo Federal mandou para o congresso um plano de investimentos plurianual. Ele traça as diretrizes básicas do planejamento de investimentos no Brasil de 2008 a 2011. É uma ferramenta importante porque permite com que cada gestor da máquina pública tenha noção de quais são os objetivos de cada setor.

Há, porém, dois problemas:

a)    na maior parte da vezes o planejamento não é levado muito a sério em sua execução. “Na prática, o PPA é um enunciado de boas intenções: estabelece metas para os próximos quatro anos, mas não há garantia de sua execução, mesmo porque a sociedade não acompanha os seus resultados”.

b)    As metas e objetivos não são tão específicas como deveriam. Há falta de dados e critérios técnicos para acompanhar cada setor.

Como não poderia deixar de ser, a área social foi muito bem aquinhoada com recursos. “O governo federal apresentou ontem um ousado plano de investimentos na área social que, pelas atuais projeções do Ministério do Planejamento, poderá receber R$ 730 bilhões do Orçamento da União dos próximos quatro anos”... “Dos R$ 730 bilhões do PPA que foram cunhados de “social” pelo governo, a maior parte está destinada a pagamentos de auxílios, como o seguro-desemprego, o salário mínimo para idosos e deficientes e o Bolsa-Família - entre 2008 e 2011, R$ 43,9 bilhões serão distribuídos a 11 milhões de famílias”.

“O carro-chefe do PPA do próximo quadriênio, entretanto, é o setor educacional, que terá R$ 70,9 bilhões - R$ 32,6 bilhões para a educação básica e R$ 29,9 bilhões para o ensino superior. Esse valor será distribuído, de acordo com o Ministério do Planejamento, da seguinte forma: R$ 12,7 bilhões em 2008, R$ 16 bilhões em 2009, R$ 20 bilhões em 2010 e R$ 22,5 bilhões em 2011. Comparando com o previsto para 2007, R$ 9 bilhões, a meta para 2011 representa uma expansão de 150% nos gastos com educação”.

 

Evolução do investimento federal em educação (previsão):

2007 – R$9 bilhões

2011 – R$22,5 bilhões

 

Para abrir margem para um investimento desta magnitude será necessário re-planejar o sistema de gerenciamento de recursos e investir fortemente em formação de mão de obra qualificada que consiga preencher os requisitos para administrar as novas escolas e dar aulas para os alunos que deverão ficar mais tempo em sala de aula.

Para cumprir parte desta função o Governo criou a UAB, Universidade Aberta do Brasil. Já são milhares de alunos se preparando para estas funções. Como é algo bom que o governo Lula está fazendo, você provavelmente nunca ouviu falar sobre o trabalho desta universidade (os jornais, rádio e Tvs fazem questão de esconder). Mas, eu, Chicão, estou acompanhando e convido vocês a fazerem o mesmo. Porque é uma ótimo serviço público que está sendo criado e desenvolvido.

(texto escrito utilizando algumas informações da folha de S. Paulo)

 

 

 

23/09/2007

Elegia

Deixe que minha mão errante
Adentre atrás, na frente,
Em cima, em baixo, entre
Minha América
Minha terra a vista
Reino de paz se um homem
Só a conquista
Minha mina preciosa
Meu império, feliz
De quem penetre o teu mistério
Liberto-me ficando teu escravo
Onde cai minha mão
Me selo gravo
Nudez total
Todo prazer provém do corpo
Como a alma em seu corpo
Sem vestes, como encadernação vistosa
Feita para iletrados
A mulher se enfeita,
Mas ela é um livro místico
E somente a alguns a que tal graça
Se consente é dado lê-la.
Eu sou um que sabe. 

Poema de John Donne (séc. XVII)

Traduzido por Péricles Cavalcanti e Augusto de Campos

 



 

Existem situações que marcam nossa vida. Uma música, um lugar e, para quem gosta de poesia ... uma poesia.

A foto acima me fez lembrar uma amiga, bem íntima, que descobriu a poesia comigo. Líamos poesia e nos acariciávamos. Ela adorava os poemas do John Donne. Era bom, muito bom ...

Outros momentos bons vieram...

outros bons momentos sempre vem, quando a gente cultiva o que gera o que é bom: gratidão, desejo de servir, alegria, tesão, carinho e boa vontade.

Hoje estou em outra. E, como diria Pablo Neruda, "nós, os de então, já não somos mais os mesmos".

 

 

 

21/09/2007

Não faço questão de ser o “primeiro” de uma mulher

 

Antes de tudo você deveria saber que adoro meditação, esportes, poesias e sexo. Um sexo bem feito. Nada de rapidinha... Um sexo que dure uma, duas, três horas. Não sou homem de transar com uma mulher somente uma vez. É um desperdício. O esforço da conquista é jogado fora, isto é como lamber a papel da bala. Tem gente que se satisfaz com a conquista e dispensa o sexo. São pessoas orgulhosas e, portanto, perdedoras. Elas perdem o que é mais importante: as mulheres e suas maravilhosas vaginas. Eu adoro transar com uma mulher várias vezes, até porque as trepadas vão melhorando à medida que intimidade aumenta. Por este motivo poderia ter transado com mais mulheres do que eu realmente transei. Mesmo assim, meu portfólio é considerável.

Não sei com quantas eu mantive relações. Foram várias, muitas, no que fui ajudado pela minha personalidade sempre disposta a ajudar e a ouvir. Eu virei uma espécie de homem ideal: que trepa, apóia a mulher em sua busca do prazer sem culpa e ainda as escuta e as valoriza. Um homem ideal não. Na realidade um homem raro. Eu já lhes disse em outros textos que sou muito agradecido a todas as mulheres que me possibilitaram “molhar minha benga” (me lembrou minha infância) em suas xoxotinhas. Elas me dão o que eu mais quero; se eu não for grato seria uma calamidade. É bom ser grato. A gratidão anima a vida e nos convida a querer o bem de todos. Por ser grato jamais tive preguiça em proporcionar prazer para minhas queridinhas.

Uma vez me perguntaram qual era uma trepada ideal. Eu respondi: é aquele onde, após horas de sexo, o pinto está esgotado, “morto mesmo” e mesmo assim, em pouco tempo, ele ressurge duro, com energia e vigor renovado, disposto a recomeçar de novo. É uma sensação incrível. É como se um tesão especial percorresse o corpo e o reerguesse cheio de energia. Assim foi com a Ana Paula, uma mocinha que conheci em Santa Catarina. No auge dos seus 17 anos ela estava descobrindo a vida. Era uma potranca alta de peitos grandes. Cabelos e olhos negros. Até hoje eu não entendo porque tive tanto tesão nela. Nossas trepadas pareciam infindáveis. Quando parecia que não havia mais esperma para sair, nem sangue para irrigar e endurecer meu pinto, lá estava ele de novo a postos, firme e forte. Eu sentia o tesão percorrendo meu corpo. Eu a roçava e logo o corpo dela ficava arrepiado. Ela dizia: “rapaz, você não perde tempo. Acho que você vai acabar comigo”. Seu sorriso era magnífico. Ela me abraçava e me chamava de tarado. Brincando(?) ela dizia que ia dar conta de mim e que não sobraria nada para outras mulheres que pudessem me interessar. Eu a chamava de egoísta. Ela falava que nunca mais ia me deixar capacitado para sair com outra. Começava a rebolar e a esfregar no meu pau com uma satisfação de quem tem energia de sobra para ser feliz. Eu fui feliz com ela. Ela sempre cumpriu sua promessa: foi uma das poucas que conseguiu aplacar minha sede de sexo.

Ana Paula tinha um motivo a mais para me falar daquele jeito. Tudo começou quando ela fez propaganda minha para uma vizinha da casa de praia do seu avô. Tanto me elogiou, em vários atributos além do sexual, que despertou a cobiça alheia. Ela se chamava Nega (apelido). Menina criada com muito controle e cuidados. Que chegou aos seus 18 anos frustrada por que só encontrou caras babacas. No dia em que a conheci um cara ficou tentando cantá-la falando do carro do pai e da roda nova que havia colocado. Brinquei com ela: “você deve estar morrendo de tédio, sabia que você merece coisa melhor? Você merece alguém que a escute e que realmente tenha interesse em você”. Ela sorriu. Tudo terminaria por aí, não fosse tê-la encontrado uma tarde após o futebol. Eu a convidei para passear na praia. Depois de ter cumprido minha promessa de escutá-la fui claro sobre meus projetos com ela. Queria ela. Toda ela: seu corpo, sua alma, seu coração. Ela questionou sobre a Ana Paula e eu disse que não era homem de uma só mulher. Ela sorriu e eu disse para ela pensar, porque eu queria que ela fosse minha de verdade e que saberia esperar. Ela disse que tinha medo (a maior parte das mulheres tem medo) de se apaixonar, etc. Acima de tudo ela tinha medo porque ela era virgem. Eu peguei na mão dela, fiz carinho delicado, beijei sua mão e olhei nos olhos dela. Você terá o melhor de mim e por muito tempo, prometi. Naquele mesmo momento começamos a nos beijar. Fomos para dentro do mar e lá rolou muita pegação.

Ela, porém, era virgem. Não seria uma trepada normal. Muito cuidado, muito medo, muito preconceito, muita inibição, muito o que ensinar e muita paciência. Eu a comi. Em menos de 3 dias eu a estava degustando por completo. Por completo mesmo, frente e verso. Antes de transar com a Nega foram várias as mulheres que descobriram a arte de ser penetrada comigo. Com a Nega foi tranqüilo, com outras foi um processo demorado e cheio de “nóia”. Algumas foram cansativas. Com algumas eu continuei apenas por respeitá-las. Eu posso dizer com certeza: a única vantagem que há em descabaçar uma mulher é poder bater no peito e se sentir mais macho. O resto é bem pior. Depois de descabaçar várias mulheres eu percebi que bater no peito é a parte menos importante. Este tal de orgulho só seve para tornar as pessoas mais infelizes e as desviar do que realmente importa. Sexo é melhor, muito melhor do que o orgulho. O bom sexo requer humildade e desprendimento. O melhor gozo depende de você nem sequer se lembrar de quem você é. É uma entrega total. É uma energia que explode e que esvazia a mente. É algo tão forte que por horas, as vezes dias, você sente uma sensação gostosa inesquecível. Com orgulho tudo isto fica impossível.

Voltando ao início do texto: eu estava sentado num boteco, com vários homens, um bando de caras comuns que discutiam sexo e mulheres. Foi quando a conversa caminhou para assunto de mulheres virgens. Todos defendiam a maravilha que é pegar uma mulher cabaço e a desvirginá-la. Foi quando eu disse que não fazia a menor questão. Eles diziam: homem que não gosta de mulher cabaço não é homem. Já me taxaram, uns bobões. Será que eles não observam a realidade? Ou será que substituem a realidade pela fantasia? Tomei a decisão de não me colocar mais sobre o assunto. Seria jogar pérolas aos porcos.

Depois de avaliar a situação cheguei a conclusão de que eles sonham muito porque não pegam nada. Como sempre, o orgulho satisfaz quem não concretiza e nem realiza nada (ou muito pouco). 

Ou seja, o orgulho serve como compensação para a falta de satisfação interior do indivíduo. 

 

 

 

20/09/2007

Golpe contra a classe média: fim da CPMF

 

Há uns 13 anos atrás fui pela primeira vez à China. Naquela época os jornais “falavam” que o Brasil era atrasado, pois até a China havia aberto seu mercado para as multinacionais. Eles repetiam incessantemente que era uma forma de modernidade acabar com a diferença entre empresas nacionais e não nacionais. Mais uma vez o exemplo era a China: lá não existia esta diferença. Todos os jornais descreviam a mesma realidade. Nos telejornais apareciam os comentaristas falando a mesma coisa. Nos rádios o que se ouvia era da mesma tonalidade. Unanimamente a mídia descrevia que para o Brasil desenvolver deveria abrir seu mercado e acabar com a distinção entre empresa nacional e estrangeira. Davam como exemplo a China e todas as multinacionais que estavam se instalando lá.

Fui à China como homem de negócios, a fim de realizar negócios. Cheguei ao aeroporto com a realidade descritas nos jornais brasileiros e me ferrei. O que eles descreviam era pura mentira. Para uma empresa se instalar na China ela tinha que ter autorização do governo, ter um sócio chinês, garantir transferência de tecnologia e ainda comprar produtos fabricados por empresas chinesas. Só instalavam na China empresas que eles queriam, nas condições que eles impunham. Uma diferença brutal com a realidade descrita pela imprensa burguesa brasileira.

Áreas inteiras do país estavam fechadas aos estrangeiros, setores inteiros da economia protegidos da concorrência predatória das multinacionais. Cada empresa que se instalava lá tinha que garantir vários benefícios para as empresas chinesas e aos empresários chineses. Que diferença do projeto neoliberal no Brasil! No Brasil se abriu toda a economia sem negociação de reciprocidade com as outras nações. Acabou com a diferenciação entre capital nacional e estrangeiro, não garantiu transferência de tecnologia, etc. Resultado: a China cresce e o Brasil patina.

Você pode me perguntar: porque os jornais e televisão mentiam sobre a China? Porque o interesse deles não é o progresso do Brasil e sim os negócios deles. Cada um destes grupos econômicos (que são donos de jornais e Tvs) são sócios de grupos estrangeiros em vários outros negócios. O que caracteriza a elite milionária do nosso país é serem pouco patriotas e muito fascinada com o que é estrangeiro. Assim, a autonomia do Brasil é pouco valorizada. (Lembrem do contrato que o FHC quis fazer com os americanos referente a Base espacial de Alcântara, que praticamente entregava a base para os americanos por uns poucos milhões por ano e que a imprensa louvou como um bom negócio. Em outros países seria motivo para levá-lo à julgamento).

Hoje vivemos sob uma nova campanha da mídia e dos setores milionários deste país. Eles querem o fim da CPMF. Nesta lógica a grana fica no bolso deles e uns trocados para a classe média. Um cara que ganha 4 mil reais por mês paga R$180,00 de CPMF por ANO. Eles alegam que a carga tributária é alta, só não contam que os jatinhos e as lanchas (e jet-skis) não pagam IPVA. Eles alegam que a carga tributária é alta, só não contam que o fim da CPMF vai aumentar o lucro bilionário das milhares de multinacionais, o que fará com que elas aumentem as remessas de dinheiro para suas matrizes no exterior. Enquanto isso a saúde perde mais de 15 bilhões de reais. Certamente parte deste dinheiro terá que ser reposto. O dinheiro sairá de alguns lugares:

a)    Diminuirá a quantidade de dinheiro para manutenção das estradas (já que parte será deslocada para a saúde). Um pneu que arrebenta... já foi embora o lucro da classe média.

b)    Será difícil aumentar os abatimentos (educação, saúde, dependentes) no imposto de renda de pessoa física. Conclusão: menos redução nos impostos da classe média – Atenção: este valor estará no bolso dos muitos ricos e das multinacionais em seus países de origem.

c)     Os municípios terão dificuldade para manter a saúde funcionando. Resultado: buscarão dinheiro no aumento do IPTU.

d)     Com dificuldade para fazer o superávit fiscal o governo investe menos e realiza um crescimento menor. Os negócios do pessoal de classe média não vai crescer tanto ou poderá até reduzir.

Quem ganha? Os que têm muito e os que servem a eles. Vejam o exemplo abaixo (extraído de um jornal):

“Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostrou que, em média, o brasileiro tem que trabalhar sete dias por ano para pagar a CPMF”.

Parece piada. É como se você pegasse uma milionária com três braceletes de diamantes e duas empregadas domésticas e chegasse a seguinte conclusão: no Brasil cada mulher tem em média um bracelete de diamantes. Vamos a verdade: quem ganha 4 mil por mês (22 dias úteis por mês, oito horas por dia)  ganha 22,75 reais por hora. Ele paga 15 reais por mês de CPMF, portanto ele trabalha: 40 minutos por mês para pagar a CPMF. Muito distante do que estes serviçais dos muito ricos divulgam.

Faça as contas: se o abatimento dos gastos com educação no IR aumentar 1.000,00 reais, a classe média economiza 275,00 reais.

O grande erro da classe média é acreditar que os interesses dela é igual ao interesse das grandes empresas e dos podres de ricos. Para ela sobra alguma pequeníssima vantagem que logo é perdida por uma outra desvantagem.

O que interessa à classe média? Distribuição de renda. Quanto mais distribuição mais a classe média ganha. É só fazer um cálculo: se você é um dentista o que te interessa mais: um cara que ganha 80.000,00 reais e outros 40 que ganham 380,00 reais. Ou um cara que ganha 10.000,00 e outros 40 que ganham 2.000,00 reais?  É lógico que no segundo caso todos os 41 poderão freqüentar seu consultório e aumentar sua renda.

A CPMF é uma forma de redistribuição de renda.

Se você acha, como eu, que o governo não gasta bem o dinheiro, venha lutar para que ele passe a gastar bem. Mas, não faça o papel de bobo da “Rede Globo”

Abaixo leia a frase do Ministro da Saúde:

 - É de extrema importância que o Congresso aprove a prorrogação da CPMF. Os recursos desse tributo representam uma injeção de R$ 15 bilhões anuais na saúde. Como tenho reiterado, retirar R$ 15 bilhões da saúde seria uma tragédia. Além do nosso esforço para garantir a CPMF, estamos trabalhando junto ao Congresso Nacional para que os parlamentares aprovem a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que estabelece quanto a União, os estados e os municípios devem aplicar no setor de Saúde. E essa emenda é importante também porque ela define o que realmente é gasto com saúde. O dinheiro é fundamental, mas devemos reconhecer que só uma gestão devidamente qualificada é capaz de reverter recursos financeiros em uma assistência digna à população do nosso país.”

 

 

 

19/09/2007

Judeus nazistas

 

 

Cada vez que a gente pensa que já viu de tudo aqui nesta santa terra, comete um engano. Já imaginaram um grupo de jovens neonazistas que durante pelo menos dois anos espancou judeus religiosos, trabalhadores ilegais e vandalizou sinagogas... ... ... em Israel? Pois é. Oito jovens foram presos na cidade de Petach Tikva, no norte de Tel Aviv, após uma longa investigação policial que apontava para a existência de seguidores de Adolf Hitler na região central do país. Os jovens, entre 17 e 19 anos, judeus israelenses de origem russa, assumiram os ataques, mas negaram pertencer a qualquer grupo nazista organizado.

A polícia apreendeu computadores e rastreou conversas entre os membros do grupo. Os jovens costumavam gravar em vídeo e divulgar na internet os violentos ataques a vítimas indefesas na região da estação central de ônibus de Tel Aviv, conhecida por ser um reduto de classe média baixa, cheio de trabalhadores ilegais que fugiram de países como Índia, Filipinas e Tailândia para tentar a sorte em Israel. 

Além do choque de descobrir judeus israelenses neonazistas agindo no país, a discussão ganhou um foco ainda maior por tratar-se de um caso envolvendo judeus russos que imigraram para Israel. A imigração russa em massa, no início da década de 90, envolve até hoje discussões sem fim na sociedade israelense, já que alega-se que muitos russos não-judeus falsificaram documentos para chegar ao país, fugindo da crise econômica que se seguiu ao fim da antiga URSS. Hoje há mais de um milhão de israelenses de origem russa no país.

Do Blog Terra Santa

Nota do Chicão: o ser humano tende a fugir e se refugiar em suas fantasias. Em um caso patológico como este é fácil de observar. Todavia, este processo acontece sempre que as pessoas ficam dependentes dos seus desejos e "vontades". Numa sociedade consumista é valorizado o "fazer o que eu quero", que geralmente é fazer o que a indústria do consumo privilegia. As mocinhas que compram roupa porque "gostam" sempre gostam do que está na moda. Coincidência, não? 

Quem está na realidade é menos dependente de fantasias e, portanto, menos propensos a patologias ideológicas ou de consumo burguês. 

 

 

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18/09/2007

Da série – educação pública

Histórias do Renan, ex-ministro da justiça do FHC – PSDB, e outras histórias de impunidade.

 

Durante anos Renan exerceu uma liderança inconteste sobre a maioria dos senadores do PSDB, do DEM (ex-PFL) e do PMDB. Todo presidente sabia que negociar com ele significava vários votos importantes. E o Renan defendia sua turma no senado conseguindo cargos, privilégios vários e ... Por isto foi sempre considerado e respeitado como político habilidoso. 

Renan sempre foi governista. Não importa o presidente ele está a favor. Com sua liderança consegue ajudar ou atrapalhar o presidente, daí o interesse de tê-lo no governo. Daí que ele sempre está no governo. E o tempo passa ...

Mas, em nenhum governo ele foi tão forte quanto no governo FHC, na qual foi ministro da justiça e chefe da polícia federal. Ele exerceu seu comando com mão de ferro, o braço direito do FHC, seja no parlamento, seja no ministério. Renan esteve no centro das decisões mais importantes (durante vários anos). Da cabeça do FHC, de Renan e de outros saíram as estratégias para se combater o crime organizado e a corrupção. Mesmo depois de deixar a  pasta da justiça era ele quem, por muito tempo, dava as cartas por ali.

FHC montou uma equipe importante para lidar com a corrupção pública:

- Renan e outros defensores da honestidade como Ministros da Justiça.

- a Corregedoria Geral da União sem funcionários, sem computador, sem poder, ou seja, uma ficção.

- uma polícia federal sem funcionários, sem equipamentos, sem peritos, sem verbas e sem apoio político para “pescar peixe grande”.

- um procurador geral da união que não dava prosseguimento aos processos, tudo parava na mão dele.

- um sistema computacional desatualizado, que não permitia o controle mínimo das atividades do governo. O “melhor” do sistema é que não deixava rastros de qualquer manipulação das informações (exceção feita à receita federal e pouquíssimos outros órgãos).  

Graças a este aparato “bem organizado” para combater a criminalidade e a corrupção aconteceram casos célebres. Vou relatar um (não tenho certeza se foi quando o Renan era ministro): A PF prendeu em Campinas um traficante “grande”, com ele apreenderam cocaína. O problema era que não havia perito na região para dizer se era cocaína ou não. Passada várias semanas conseguiram um perito de outro estado, mas não tinha verba para ele vir de avião. Mais algumas semanas e conseguiram um mais perto de Campinas ... Caso resolvido? Não. Não havia os produtos químicos para fazer o teste. A pobreza da PF era grande, em várias cidades carros parados com falta de gasolina, risco de serem despejados por falta de pagamento de aluguel, etc. O que aconteceu? O traficante ficou solto e livre de julgamento. A prova foi para o beleléu.

Enquanto isto a imprensa e os “comentaristas” louvavam a redução do número de funcionários do governo FHC e a pouca evolução nos gastos de custeio. A imprensa agradecida pelo novos negócios dos seus donos, pela farta propaganda e as anistias fiscais (como a que o J. Serra deu em 2007) repetia o mantra da ética, da redução do tamanho do estado, etc. Sempre procurando iludir a população do Brasil.

Um dia a realidade começou a mudar... peritos foram contratados, mais agentes, mais verbas, mais autonomia. Mais recursos foram gastos na fiscalização, viagens, prisões ... e o gasto do governo aumentou e o número de funcionários aumentou. Para fazer bem feito é necessário gasto de custeio, funcionários, gasolina, etc, etc. 

São duas realidades. O que há em comum é apenas(?) a presença do Renan nos dois governos. 

PS: O Renan assumiu a ministério da justiça no governo do PSDB em substituição a outro grande interessado na honestidade e na ética: Iris Rezende. Iris sempre foi "criador e criatura" com o senador Joaquim Roriz, o senador que renunciou depois de ter sido pego negociando uma propina de 2 milhões de reais. O Joaquim Roriz foi um dos coordenadores da campanha do Geraldo Alckmin, outro interessado em ética. Na época da campanha se especulava que o Roriz iria para o ministério se o Alckmin ganhasse. Advinha em que cargo? Ministro da Justiça, chefe da polícia federal - a mesma que o investigou. Que turminha ...  

Nota aos Livre Pensadores: O nome das pessoas é secundário. O importante é notar o processo lógico e racional que alimenta este processo de desinformação e de impunidade. O Livre Pensador deve buscar a solução baseada na realidade. Nosso Deus deve ser a realidade - para tanto devemos buscar informações significativas, para só então tomar decisão, que deve ser transitória uma vez que o conhecimento, por ser cumulativo, é transitório. 

Ao homem cabe se desapegar das imagens e crenças mentais, para que a realidade e a natureza o conduza.

 

 

 

 

Poesia do Chicão:

 

Tuas curvas me alegram a vida

 

 

 

As curvas do teu corpo me dizem o que é perfeito,

com a lingüinha para fora dizendo que estou perto,

perto de conquistar uma sobrevida,

que me diz que há e é a pura verdade.

Me alegra a vida. Me enternece o coração.

Acende meus olhos e me trata com compaixão.

Dentro de você minha vida é melhor,

me dê força para desfrutá-la e, por gratidão,

lhe ofertar o meu corpo,

que é a minha verdade e opção.

 

 

 

 

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