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Textos desta página:

A quem interessa a bagunça do governo FHC?

História Árabe

A realidade e a guerra psíquica

José Serra e a história da dengue no Brasil

Diferenças

Uma história do Padre Mohamed

O Dalai Lama e a escravidão no Tibete

O batizado de um ex-muçulmano

Convite

Expectativa de vida na época de Jesus

São Francisco de Assis

Agindo sob pressão

Piada: Joãozinho na sala de aula

Negativação da realidade, sempre

Mais do mesmo

Haja Capim!

Grandes negócios, bem escondidos

Me engana que eu gosto

Holanda libera sexo em parque

Poesia: A vida em close

31 Março 2008

Politicagem ou racionalidade

A quem interessa a bagunça do governo FHC?

Veja a que ponto chegamos no Brasil. Para termos acesso a uma ÓTIMA NOTÍCIA é preciso que exista mais uma “crise política”.

Estou me referindo ao SUPRIM ( Sistema de controle de suprimentos de fundos), banco de dados que o governo Lula vem organizando desde 2004.

No Suprim são registrados eletronicamente as despesas feitas com os cartões de crédito corporativos e com as verbas destinadas a suprir pequenos gastos da presidência da República. Antes do Lula, na era FHC, os gastos eram uma bagunça, milhares de papéis, colocados juntos em pastas com pouquíssima organização.

Para entender o quanto ele é importante vamos ler o que o Tribunal de Contas da União diz sobre este sistema (em seguida eu comento):

“Houve um nítido aprimoramento dos controles internos sobre a gestão dos cartões de pagamento”. Ou seja, foi um ótimo avanço para a administração pública, um trabalho longo que infelizmente não tem sido devidamente valorizado pelos brasileiros.

“A alimentação do sistema é descentralizada, iniciando-se pelo próprio portador do cartão e complementado com informações específicas pelos setores competentes da Secretaria de Administração”. Ou seja, quem gastou insere os dados e depois quem tem a responsabilidade de conferir descreve o gasto, motivo e dá o ok. Tudo em meio eletrônico, fácil de conferir e ter acesso.

“Relativamente a 2003 os processos estavam sendo primeiramente desmembrados por portador, para que, então, pudessem ser lançados segundo o padrão adotado pelo sistema.” O governo federal, já em 2005 estava retroagindo os dados do SUPRIM. Iniciou em 2004 e a idéia era retroagir para outros anos. 2003, 2002, 2001, etc.

Em 2003 os controles ainda funcionavam do modo herdado do governo FHC. Ou seja, uma bagunça. Os processos nem eram desmembrados por portador. Traduzindo: juntavam as despesas de várias pessoas, misturavam tudo e depois deixavam a pasta em algum arquivo empoeirado. BAGUNÇA PURA. A quem interessava esta bagunça? Era pura incompetência ou uma forma PLANEJADA de dificultar qualquer controle?

Vamos seguir:

“Em 2005, atingem-se níveis considerados satisfatórios de organização dos processos, comparativamente aos exercícios anteriores. Como regra, as demandas que motivam as despesas são anexadas aos autos, os documentos fiscais estão atestados, há demonstrativos que auxiliam a conferência das operações realizadas (a exemplo das planilhas de custo da locação de veículos, que apresentam controles individualizados sobre o valor da diária, o consumo de combustível, as distâncias percorridas)”. Melhoria contínua dos sistemas de controle. Com o ganho de experiência pode-se seguir adiante, melhorando, sempre. Um trabalho deste não rende votos, só é feito por quem realmente quer ter controle e transparência dos gastos públicos. É uma pena que o Brasil fique refém da politicagem e as melhorias gerenciais sejam desprezadas.

“A auditoria anteriormente realizada sobre o uso dos cartões de pagamento apontou a dificuldade em se obter informações sobre o detalhamento das despesas realizadas mediante suprimento de fundos (item 11.1 do relatório transcrito no Acórdão 1783/2004-Plenário)”.

“No âmbito da SA/PR, essa dificuldade foi remediada com o recente desenvolvimento do SUPRIM. Dentre outras informações, esse sistema contém o espelho dos documentos fiscais que compõem as prestações de contas, os quais devem refletir, por sua vez, os pagamentos realizados pelos portadores do cartão de crédito”. Vou repetir: esse sistema contém um espelho dos documentos fiscais que compõem as prestações de contas. FANTÁSTICO. Parabéns para aqueles que desenvolveram este sistema. O Brasil merece que os gastos públicos tenham controle. Há muito que melhorar. Com certeza o caminho é este.

Vamos ver mais:

“A Unidade providenciou a alimentação retroativa do sistema...” Como eu disse anteriormente os dados estavam sendo retroagidos. Colocou-se o ano 2003, depois 2002, depois 2001...

Conclusão:

A quem interessa esta campanha para INTIMIDAR o governo federal a não colocar em banco de dados, de forma clara e transparente, os gastos de 2002 para trás?

Porque se sentem incomodados com isto?

Porque será que pessoas honestas e sérias entram no jogo político sem ganhar nada em troca? Será que elas não percebem a importância para elas e para o país de ações governamentais como o portal da transparência e o SUPRIM?

As pessoas preferem a bagunça e a desorganização do governo FHC ou um sistema informatizado e bem feito como este que está sendo montado?

Para a oposição ao governo é bom ter os dados do Lula na mão para fazer politicagem. Eles querem que a bagunça do governo FHC CONTINUE pois isto serve de defesa, evitando a descoberta de possíveis atos ilegais ou atos de desperdício, descontrole, etc.

Agora é hora dos cidadãos deste país deixarem de serem ENVOLVIDOS EMOCIONALMENTE pela politicagem da grande imprensa e agirem RACIONALMENTE valorizando o SUPRIM e exigindo que os dados de todos os governos estejam lá. E de preferência estejam também na internet.

Atacar o governo por um ato que só merece aplausos só serve para alavancar os negócios dos donos dos jornais, revista e TVs.

BASTA DE INTIMIDAÇÃO: TODOS OS DADOS DO GOVERNO LULA E FHC NO SUPRIM.

BASTA DE BAGUNÇA: ELA SÓ SERVE A QUEM QUER FAZER NEGÓCIOS E DISFARSAR SUA INCOMPETÊNCIA.

Ps: todos os trechos entre aspas foram retirados do Acórdão 230/2006 do Tribunal de Contas da União

Se distancie emocionalmente dos problemas e dos argumentos.

Esvazie a mente.

Fique em paz.

Então, só então avalie o que é prioritário.

Assim age o Livre Pensador.

30 Março 2008

História Árabe

Djunaid ordenou que lhe trouxessem vinte pássaros, e disse a seus discípulos: "Cada um pegue um pássaro, leve-o a um lugar onde ninguém o veja, mate-o, e traga-o logo."
Todos os discípulos sairam, mataram os pássaros e os trouxeram de volta. Todos..... exceto o discípulo favorito. Regressou com seu pássaro vivo.
"Por que não o matou?" perguntou Djunaid.
- "Porque o mestre disse que teria que fazê-lo em um lugar onde ninguém pudesse vernos", respondeu o discípulo. "Pois, em todos os lugares onde fui, Alláh estava vendo."
"Essa é a medida de sua compreensão!!!" - exclamou Djunaid.

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28 Março 2008

A realidade e a guerra psíquica



Todas as vezes que saem notícias sobre a carga tributária no Brasil o governo federal é atacado.

A carga tributária é a soma dos impostos federais, estaduais e municipais.

Os mais conservadores querem criar uma sensação de que um governo arrecadar mais é um “pecado”, algo ruim para todos. Não é não. É bom, principalmente para a classe média e a classe popular.

Cabe ao governo combater a sonegação e promover o crescimento de um país. Estes dois fatores são primordiais para explicar uma maior arrecadação.

Os jornais conservadores normalmente escondem os recordes de arrecadação dos estados e municípios governados por seus amigos.

Quando dão uma pequena matéria o tom é outro.

Veja abaixo um texto do Jornal Valor e observe a diferença de enfoque, a sobriedade dos termos e a preocupação em informar a origem dos recursos.

"Santa Catarina e Rio Grande do Sul registraram, no começo deste ano, percentuais de crescimento de arrecadação superiores aos estimados e já trabalham com a perspectiva de encerrar o ano com um aumento de impostos acima do previsto. Além do crescimento econômico, medidas de fiscalização ajudaram neste desempenho.

A arrecadação total do governo de Santa Catarina somou R$ 1,6 bilhão no primeiro bimestre, aproximadamente 15% maior do que em igual período de 2007 (R$ 1,4 bilhão). O bom desempenho, que superou a expectativa do governo, de uma alta de 10%, foi creditado pela Secretaria da Fazenda principalmente ao crescimento da economia, assim como ao trabalho de fiscalização".

É bom para o Brasil que os vários níveis de governos arrecadem mais. Assim eles podem investir mais na melhoria do país (escolas, hospitais, ruas, estradas, ferrovias, etc.).

A campanha contra a “carga tributária” tem dois eixos: combater o governo federal e garantir maiores lucros para os membros da classe alta e, principalmente, os milionários.

É por isto que os jornais não reclamaram da forma como foi feita a concorrência do Rodoanel de SP. O custo do pedágio por quilômetro ficou quase que o DOBRO do custo das rodovias federais (fato que foi escondido pelos jornais conservadores).

Se fosse para combater os custos Brasil eles deveriam ter feito uma grande campanha. Não fizeram. Sabem porque? Porque a vencedora da concorrência terá que pagar 2 BILHÕES para o Serra torrar. Ou seja, o Serra ganha e a população vai pagar mais caro por 30 ANOS.

Da mesma forma esconderam o aumento de impostos do leite em SP, aumento do IPTU na capital de SP, etc. São coleguinhas administrando e sendo apoiados pelos milionários donos de jornais. São negócios.

Há uma guerra psíquica. Sempre tentarão unir o governo federal a algo negativo, que as vezes existe e as vezes não.

O que eles desejam é gerar nas pessoas negatividades. Eles precisam destas negatividades para continuarem o processo de lavagem cerebral.

O objetivo final é dinheiro no bolso. Seja através de uma amigo no goveno, seja através de menos impostos.

Mais uma mandala, aproveitem desta beleza.

Você pode se filiar ao grupo "notícias do Chicão" e receber no seu email o material deste site (à excessão das fotos, músicas e desenhos)

mande um email para:

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27 Março 2008

José Serra e a história da dengue no Brasil



A atual crise de dengue no estado do RJ está sendo aproveitada para tentar transformar o Serra em vítima.

A tática é esconder o passado para poder manipular o presente.

Um livre pensador deve procurar pelos fatos e por dados. A interpretação deve ser feita posteriormente.

Qual era situação da dengue no Brasil em 1993, antes do FHC tomar posse:

O mosquito aedes estava limitado a algumas regiões do Brasil e avançava lentamente.

O número de mortes foi Zero.

Os casos de dengue hemorrágicas eram quase nulos estatisticamente.

Neste meio tempo o Serra assumiu o ministério da saúde e fez inúmeras burradas. Entre elas está a descontinuidade dos serviços de vigilância sanitária e epidemiológica.

Por economia não repuseram um outro serviço no lugar daquele que estava sendo desmontado.

O resultado não tardou a chegar:

Em 2001 houve 29 mortes por dengue.

Em 2002 houve 150 mortes por dengue.

O mosquito avançou livremente pelo território nacional.

A dengue hemorrágica começou a ser importante nas estatísticas (este fator não inteiramente relacionado com o governo).

Pelo dados coletados podemos perceber que houve uma incompetência enorme do José Serra no alastramento do mosquito e na eclosão de surtos da doença.

A culpa não é apenas dele. Há participação de governos estaduais, municipais e população.

A partir de 2003 o governo federal se profissionalizou e reorganizou a parte que lhe cabe no combate a este problema.

Com o mosquito disseminado pelo país, a dengue hemorrágica avançando e a desorganização do sistema de combate ao mosquito, foi necessário um esforço enorme para estabilizar a doença em níveis razoáveis.

A DOENÇA JÁ ESTAVA EM OUTRO PATAMAR DE IMPORTÂNCIA.

Em 2003 houve 38 mortes por dengue

Em 2004 houve 08 mortes por dengue

O combate à epidemia fez com que muitos estados e municípios melhorassem sua performance.

A dengue voltou a níveis razoáveis e a prevenção foi relaxada. O governo federal não fiscalizou convenientemente a ação dos estados e municípios. Muitos usaram o dinheiro do combate a dengue para outros fins. Outros nem sequer usaram o dinheiro a disposição no ministério da saúde. A população esqueceu de prevenir.

O resultado:

Em 2005 houve 45 mortes por dengue.

Em 2006 houve 76 mortes por dengue.

Em 2007 houve 158 mortes por dengue.

A partir do momento em que o ministério da saúde começou a "pegar firme", vários estados e municípios responderam bem. Outros não.

Basicamente os números diminuíram em todo o país. No RJ houve um aumento brutal.

Fica claro que combate a dengue é prevenção constante.

Nós, brasileiros, sempre desqualificamos a prevenção.

A população não colabora (em 40% das residências do RJ os donos não deixam os agentes entrarem).

A imprensa quer ganhar dinheiro com a dengue, sob a forma de anúncios pagos pelos governos.

E muita gente fica reclamando dos outros sem ajudar no que podem.

Quando o assunto é prevenção todos devem ajudar.

Voltando ao Serra: fica claro a responsabilidade dele por um governo desastrado na área de saúde.

Os números saíram de Zero mortes para 150 mortes. O mosquito não foi combatido e se alastrou livremente pelo país gerando uma nova e pior realidade para este problema.

A tentativa de torna-lo vítima de uma campanha política é mais uma campanha dos grupos de comunicação de cacifarem eleitoralmente aquele que melhor atende aos interesses econômicos destas pessoas.

26 Março 2008

Diferenças

Um Homem colocava flores no túmulo de um parente, quando viu um japonês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele vira-se para o japonês preocupado e acreditando tratar-se aquilo de um absurdo e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que alguem virá comer esse arroz?
E o japones responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores, o meu vem comer o arroz.

"Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes. Não julgue. Tente apenas compreender.”

RESPEITAR AS DIFERENÇAS É O QUE FAZ A GRANDE DIFERENÇA!!!

26 Março 2008

Uma história do Padre Mohamed

Padre Mohamed contava esta estória para seus discípulos.

Um jovem disse a seu pai: "Ninguém levanta a cabeça do sono para rezar, dormem tão profundamente que poderia-se dizer que estão mortos." O pai respondeu: "Meu filho, para você, seria melhor dormir do que encontrar faltas nos outros."
A soberba faz com que o homem veja somente a si mesmo e com lente de aumento.
Pois tem uma cortina de vaidade diante de seus olhos.

25 Março 2008

Direitos Humanos

O Dalai Lama e a escravidão no Tibete

Eu, particularmente, tenho uma grande simpatia pelo Dalai Lama.

Isto, porém, não me faz esquecer uma das facetas mais terríveis do budismo tibetano: a escravidão e a servidão.

É uma característica de todo estado teocrático a injustiça e a opressão.

No Tibete dos Lamas não foi diferente.

Religião boa é a que respeita as diferenças e as liberdades individuais. Isto só foi aprendido pelos Lamas quando eles PERDERAM O PODER POLÍTICO e foram obrigados a reformular seus conceitos.

Ganhou o mundo.

Ganhou o budismo.

Ganhou os direitos humanos, que passaram a ter novos defensores.

Agora é hora dos chineses deixarem o Tibete e permitirem que este povo cuide de seu próprio destino.

Leiam o texto abaixo:

Por Duarte Pereira, para a revista Princípios

O levante contra a reforma democrática

O conflito ressurgiu quando se cogitou em promover a reforma democrática do Tibete, separando a religião do Estado, abolindo a servidão rural e a escravidão doméstica e redistribuindo a propriedade das terras e dos rebanhos, monopolizada pela aristocracia civil e pelos mosteiros. A facção pró-ocidental, aproveitando- se da insatisfação entre lamas e nobres, retomou a ofensiva. Agitando as bandeiras separatista e religiosa, e apoiada pela CIA cada vez mais desinibidamente, como hoje se reconhece, essa facção fundou uma organização política, a ''Quatro Rios e Seis Montanhas'', e uma organização militar, o ''Exército de Defesa da Religião'', e iniciou em 1956 ataques armados a funcionários e prédios públicos, a obras de infra-estrutura e até mesmo a tibetanos que apoiassem o movimento democratizador.

Muitos têm dificuldade para entender a natureza social do conflito, porque não prestam atenção no regime político-econômico que vigorava no Tibete e nas áreas tibetanas das províncias vizinhas. Aliás, o décimo quarto Dalai-Lama e seus adeptos falam o menos possível do regime antigo.

O feudalismo se generalizou após o colapso do reino de Tubo, em meados do século 9... Mas, ainda em 1959, os lamas da camada superior, os nobres leigos e seus agentes representavam 5% da população; os servos e os escravos correspondiam a 95%. Os primeiros, especialmente os membros das 400 famílias mais importantes, viviam no fausto; a maioria dos lavradores, pastores e serviçais sobrevivia em extrema penúria. O contraste entre ricos e pobres penetrava nos próprios mosteiros, conforme descreve uma testemunha insuspeita, o décimo quarto Dalai-Lama, em sua autobiografia.

Das terras agriculturáveis, segundo levantamento de Junho de 1959, o governo local detinha e administrava diretamente 38,9%; os mosteiros, 36,8%; os aristocratas leigos, 24%. A pequenos camponeses cabiam os 0,3% restantes. Os nobres e os mosteiros possuíam também a maior parte dos rebanhos. Para lavrar as terras e cuidar dos rebanhos, nobres, mosteiros e funcionários recorriam ao trabalho de servos.

Para ter acesso à terra arável e às pastagens, os servos, 90% da população, eram forçados a pagar aos nobres e mosteiros uma renda, principalmente sob a forma de corvéia ou renda em trabalho, secundariamente sob a forma de renda em produtos, e às vezes em dinheiro. Arcavam também com pesados tributos e taxas, pagos em serviços e em dinheiro. Sem recursos suficientes, endividavam- se com os nobres e, principalmente, com os mosteiros, pagando elevados juros. Se morriam sem saldar a dívida, ela passava aos descendentes ou aos vizinhos.

Para os escravos, 5% da população, provavelmente uma sobrevivência do passado pré-feudal, ficavam os serviços domésticos e públicos mais pesados, como a limpeza, o despejo de fezes, o transporte de carga e o transporte de nobres e funcionários, em liteiras ou nas próprias costas. Os filhos de servos e escravos não eram registrados em cartórios públicos, mas nos livros de seus senhores, a quem competia também autorizar os casamentos. Servos e escravos podiam ser trocados, doados, emprestados ou mesmo vendidos. Para os pobres, não havia hospitais, nem escolas. As guerras e epidemias dizimaram a população.

As leis confirmavam essa estrutura desigual, dividindo a população em três estratos e nove graus, com direitos e deveres distintos. Não havia, portanto, igualdade jurídica, nem mesmo para as mulheres do estrato dominante. Se um nobre matava um servo ou um escravo, pagava uma indenização. Mas, para servos e escravos que agredissem um nobre ou furtassem um bem, os códigos previam penas cruéis, como espancamentos brutais, mutilação de mãos ou pés, extração dos olhos. Até entre os monges, a disciplina era mantida à custa de chicotes e surras, como relata o Dalai-Lama em sua autobiografia. Além de uma prisão pública e precária em Lhasa, havia guardas, tribunais e cárceres privados nos mosteiros e nas grandes propriedades.

Os monges da camada superior e os nobres mais influentes monopolizavam os direitos políticos. O Dalai-Lama encabeçava o governo desde meados do século 18. Os demais cargos eram repartidos entre lamas e nobres leigos. A Seita Amarela, do Dalai-Lama, era privilegiada em relação às demais seitas e o budismo tibetano, em relação às demais religiões.

O Tibete antigo não tinha nada de idílico, portanto. ... a maioria da população, formada por servos e escravos, não gozava de liberdade pessoal, nem dispunha de qualquer direito político.

24 Março 2008

Direitos humanos

O batizado de um ex-muçulmano

Não era nem para ser notícia. Era para ser um ato trivial de liberdade pessoal.

Mas ele está marcado para morrer, simplesmente porque resolveu ser cristão.

Ser cristão como a maior parte de nós brasileiros.

Seu nome é: Magdi Allam. Um egípcio que é acusado de apostasia: abandono da religião islâmica.

"Eu sei contra quem estou lutando, mas enfrentarei meu destino com a cabeça erguida e com a força interna de quem tem certeza sobre sua fé", disse.

O caso dele ganhou os jornais porque foi batizado pelo Papa.

Existem milhões de outros ex-muçulmanos que vivem com medo, mesmo estando morando em países ocidentais.

No EUA existem mais de 500.000 ex-muçulmanos, segundo algumas fontes. Todos procuram ser discretos temendo pela própria vida e a vida de seus familiares. Mesmo morando nos EUA eles procuram tomar cuidado.

O problema não se restringe aos muçulmanos radicais.

Em todos os lugares onde eles possuem algum poder é assim: quem deixa de ser maometano tem que se preparar porque pode perder a vida, os filhos, a casa, etc.

É uma das maiores catástrofes da era moderna.

Uma catástrofe silenciosa porque muitos têm medo de serem considerados preconceituosos.

Não é preconceito.

Hoje mesmo existem milhares de ex-muçulmanos que viraram cristãos, budistas, etc. que estão em prisões. Que estão sofrendo processo de perda do poder paterno ou materno, que estão impedidos de receberem herança, sendo expulsos de escolas e sendo mortos.

Temos que encarar a realidade sobre esta catástrofe que está acontecendo no planeta hoje em dia.

É lógico que existem muçulmanos de bom coração que ajudam estas pessoas perseguidas. São pessoas que vão contra os ditames da própria fé e contra a cultura e os valores dos locais onde vivem.

Frases:

"Na tarde de ontem, Allam, que afirmou já andar com proteção policial policial há cinco anos, disse perceber que sua vida corre perigo, mas que não se arrepende de sua conversão".

"Allam, the author of numerous books, said he realised that his conversion would likely procure him "another death sentence for apostasy," or the abandoning of one's faith. But he said he was willing to risk it because he had "finally seen the light, thanks to divine grace".

"The conversion of Allam to Christianity -- he took the name "Christian" for his baptism -- was kept secret until the Vatican disclosed it in a statement less than an hour before it began".

http://www.corriere.it/english/articoli/2008/03_Marzo/23/magdi_allam_converted.shtml

Mais uma mandala para a sua contemplação.

23 Março 2008

Páscoa

Convite

Hoje, domingo, junto com vários amigos de fé e de alegria iremos jejuar até as 20 horas.

Será um dia de reflexão e de leitura.

Você pode participar de sua casa.

Escolha um bom texto e o estude. Eleve seus pensamentos para a gratidão por Deus.

Reflita sobre sua vida. Seus valores, suas prioridades.

Reflita sobre aquilo que será importante após ter finado seu tempo nesta encarnação.

22 Março 2008

Este texto é colaboração de um amigo

Expectativa de vida na época de Jesus

O autor (1) nos oferece alguns exemplos que apontam para o risco da projeção de nossa visão moderna de mundo para o universo do NT. Tomemos a questão da expectativa de vida hoje nos países ricos e nas cidades pré-industriais do Império Romano: “Cerca de 1/3 daqueles que ultrapassavam o primeiro ano de vida (não contabilizados, portanto, como vítimas da mortalidade infantil) morriam até os 6 anos de idade. Cerca de 60% dos sobreviventes morriam até os 16 anos. Por volta dos 26 anos 75% já tinha morrido e aos 46 anos, 90% já desaparecido, chegando aos 60 anos de idade menos de 3% da população”[1][2].

É claro que estes dados não são uniformemente distribuídos por toda a população da época. Os que mais sofriam pertenciam às classes mais pobres das cidades e povoados, já que um pobre em Roma, no século I de nossa era, tinha uma expectativa de vida de 30 anos, quando muito. E o autor acrescenta: “Estudos feitos por paleopatologistas indicam que doenças infecciosas e desnutrição eram generalizadas. Por volta dos 30 anos a maioria das pessoas sofria de verminose, seus dentes tinham sido destruídos e sua vista acabado (...) 50% dos restos de cabelo encontrados nas escavações arqueológicas tinham lêndeas”[2][3].

Com moradias precárias, sem condições sanitárias adequadas, sem assistência médica, com uma má alimentação... se visto assim, o quadro romântico que um leitor de um país rico de nossa época faz da audiência de Jesus começa a ruir. Este mesmo Jesus, com seus trinta e poucos anos de idade, era mais velho do que 80% de sua audiência... uma audiência doente, desnutrida e com uma expectativa de mais 10 anos de vida, se tanto!

[3][1]. ROHRBAUGH, R. L., Introduction, em ROHRBAUGH, R. L. (ed.), The Social Sciences and New Testament Interpretation, Peabody, Massachusetts, Hendrickson, 1996, p. 10.

[4][2]. Idem, ibidem, pp. 4-5.

[5][3]. Idem, ibidem, p. 5.

Do site:

http://www.airtonjo.com/leitura_antropologica.htm

21 Março 2008

Sexta feira da paixão

São Francisco de Assis

Um dia ouvi uma história sobre São Francisco de Assis.

Seu pai estava bravo porque ele queria seguir uma carreira religiosa e de dedicação aos pobres e à contemplação. Ele disse para o filho que tudo que ele tinha era graças a ele.

São Francisco tirou sua roupa bem ali na frente de todo mundo e saiu pelado pela cidade. Seu corpo era de Deus, sua vida também era.

Fiquei fã dele.

Quanta coragem! Quanta luta para ser ele mesmo!

Hoje dou graças a Deus por ter conhecido esta história quando tinha meus 13 anos. Ela me abriu as portas para a contemplação.

São muitos anos praticando a contemplação. Hoje, e cada vez mais, esta arte se tornou uma fonte importante de satisfação e de aprendizado.

Hoje eu recebi de uma amiga a letra de uma música de um grupo carismático católico que ela faz parte (sou espírita).

Uma parte diz:

“Do teu majestoso
silêncio estás, a me olhar
Nada mais preciso
nem anseio...
Em ti senhor a minha liberdade,
minhas asas
são teus braços abertos na cruz
quando entras em mim
todo meu ser, se ilumina
e o meu nada se faz tudo...”

A autora foi muito feliz em sua letra. Na contemplação e “perto” de Deus temos uma leitura diferente da realidade. Temos uma ordem de prioridade de vida mais real. Aquela prioridade de vida que vale não só para o período em que estivermos encarnados e também para aquele em estivermos de volta para o mundo espiritual.

Este é um tema que não basta falar sobre. É preciso experimentar e ESCOLHER.

Dez mil vezes OBRIGADO São Francisco, por me ajudar sem nem me conhecer.

Obrigado!

Obrigado!

Obrigado!

Você pode contemplar usando algum símbolo, imagem ou nada.

Gosto de contemplar a natureza.

Ou contemplar o nada.

As vezes, para variar, uso mandalas.

20 Março 2008

Agindo sob pressão

Quantas e quantas vezes só tomamos atitude em nossas vidas quando existe uma pressão enorme.

Se acontece em nossas vidas, acontecerá também com as decisões de nossos governantes. Não há diferença. Não há racionalidade na cobrança de que eles sejam diferentes.

No “caso” dos cartões corporativos aconteceu o mesmo. Sob pressão foram estudadas soluções para aprimorar o uso dos mesmos (leia a notícia abaixo).

Gostaria de tecer alguns comentários:

1- algumas das propostas mais inovadoras que temos no Brasil partiram da sociedade civil. Um exemplo clássico é o crédito consignado na folha de pagamento com juros menores. Isto demonstra que é de EXTREMA importância que órgãos da sociedade civil tenham propostas (embasadas em estudos sérios) a fim de propor soluções para o governo e o país.

2- os problemas dos países são muito grandes para que deixemos as soluções nas mãos dos governantes. Nós somos os maiores interessados pelas mudanças e melhorias, portanto deve partir de nós, que não estamos no governo, propostas, estudos e soluções.

3- temos que ter a noção real de que aquilo que qualquer governo fizer não será perfeito. Como, aliás, não são perfeitas nossas decisões e atitudes. Devemos ter claro que o importante é a CONTINUIDADE das propostas e seu CONSTANTE APERFEIÇOAMENTO. Este é o caso dos cartões. Uma proposta boa, por sua transparência. Uma proposta que pode ficar melhor ainda com o ganho de experiência e de aprendizagem.

4- pudemos perceber neste caso como funciona a mídia: denuncia sem reflexão, gera ódio, raiva e alienação, não propõem, não discute propostas e não segue as investigações equilibradas. Fica tudo no nível emocional, sem propostas, sem solução e sem dados de realidade. Algo de bom pode sair deste tipo de ação?

5- O maior ganho da transparência pública é justamente permitir os pequenos e grandes ajustes dos gastos públicos. Ou seja, sendo transparente os dados dos governos todos podem contribuir fiscalizando, propondo idéias e soluções. Mais ainda: todos podem conhecer o que é um governo, independentemente de qual seja seu governante.

É o caso do “abuso” da compra de lençóis de cama pela Anvisa (vigilância sanitária). Seus agentes ficam de plantão em portos e aeroportos. Os lençóis são utilizados para eles dormirem nos momentos em que é possível. O mesmo que acontece com os médicos que ficam de plantão nos hospitais em todo o mundo.



Abaixo seguem algumas das decisões que foram tomadas pelo governo federal a partir da pressão por maior controle dos gastos com cartão.

Devemos valorizar os ganhos de experiência e as evoluções constantes.

Decreto

Preocupados com o desgaste que o governo vem sofrendo com as seguidas denúncias de uso indevido de cartões corporativos, a Casa Civil e o Gabinete Pessoal do presidente da República convocaram, para ontem, no Planalto, uma reunião com todos os secretários executivos dos ministérios.

O objetivo do encontro foi pedir cuidado e atenção ainda maior dos usuários destes cartões, principalmente a partir desta segunda-feira, quando entra em vigor o novo decreto restringindo o uso deste instrumento e proibindo o saque em dinheiro, a não ser em casos excepcionais. A regulamentação destes casos excepcionais foi discutida no encontro e deverá ser definida já na semana que vem.

No encontro, a CGU defendeu a volta da verba de representação, a princípio, para os ministros. O governo decidiu discutir a recriação da verba justificando que não se pode deixar as autoridades em situação delicada, como aconteceu com o ministro-chefe da Secretaria da Pesca, Altemir Gregolin, que está enfrentando problemas porque pagou com o cartão corporativo o jantar de convidados japoneses em uma churrascaria. Este foi um pedido de todos os Ministérios e o governo está considerando importante a concessão deste benefício.

Na reunião, foram esclarecidas dúvidas sobre a legislação e as normas que estão em vigor hoje relacionadas ao uso de cartões de pagamento e de veículos funcionais, assim como de reembolso de diárias e auxílio-moradia, entre outras questões. O Planalto quer acabar com esta polêmica e a CGU vai preparar um manual de instruções com esclarecimento das principais dúvidas.

No caso do auxílio-moradia, o governo poderá ampliar o prazo máximo de cinco anos para a concessão do benefício. Pela legislação vigente, o funcionário só pode receber este auxílio durante cinco anos, em um período de oito anos. O governo Lula está completando o seu quinto ano e este seria um problema para a maior parte dos servidores que vieram de outros estados para trabalhar em Brasília no governo petista.

A partir de quarta-feira, o Ministério do Planejamento deve editar uma instrução normativa estabelecendo regras para o pagamento de diárias e uso de veículos oficiais pelos servidores e ministros. Todos os órgãos têm até terça-feira para enviar ao Planejamento suas sugestões e informações sobre as peculiaridades de cada pasta, para que se diga em que situações estes servidores poderão usar carros oficiais e como será o procedimento em relação a seguranças e assessores que viajam com ministros. É que há uma preocupação grande de como estes assessores e segurança farão já que recebem diárias que podem não cobrir suas despesas no hotel onde o ministro se hospeda e eles não poderão mais sacar dinheiro do cartão de crédito corporativo do governo para esta finalidade.

Além de rever as legislações consideradas superadas referentes ao uso de dinheiro para as despesas pequenas, na reunião de ontem foram discutidas ainda medidas para se colocar no portal da transparência , dentro de dois meses, a prestação de contas dos funcionários que, mesmo excepcionalmente, fizerem saque de 30% do valor do cartão, autorizado pelo titular da pasta. A idéia é que, no portal, no mínimo apareça o CGC do estabelecimento para o qual foi paga a despesa e o valor dela.

(Agência Brasil)

Você acha justo que quem mostra seus gastos na internet seja "detonado" e aqueles que os escondem fiquem "numa boa" criticando?

Precisamos de uma lei que obrigue todos governantes a colocarem na internet os dados dos seus gastos. Prefeitos, governadores e presidente. Legislativo, judiciário e executivo. Forças armadas e entidades que recebam dinheiro público. TODOS.

20 Março 2008

Uma piadinha para alegrar seu dia

Joãozinho na sala de aula

A professora divide a classe em dois grupos e decide fazer uma disputa com perguntas. Para que Joãozinho não lhe encha o saco, ela coloca no grupo dos inteligentes. Aproveitando-se disso,ele grita para o outro grupo:

-         Nós vamos arrasar com vocês, cambada de idiotas!

Começa a disputa...

- Quem descobriu a América?

O grupo de Joãozinho responde: - Cristóvão Colombo!

E o Joãozinho grita: - Eu não falei? Bando de orelhudos, 1 a 0!

A professora lhe repreende: - Cala a boca Joãozinho!

Segunda pergunta: - Que idioma se fala na Espanha?

O grupo de Joãozinho responde: - Espanhol fessora!

Joãozinho: - Viram só? Seus filhos duma égua, 2 a 0 !!

A professora lhe repreende: - Cala a boca Joãozinho!!!

Terceira pergunta: - Como Cristóvão Colombo chegou à América?

O grupo de Joãozinho responde: - Nas caravelas:

Joãozinho emocionadíssimo disse: - Eu bem que avisei seus sacos de merda, 3 a 0!!!

A professora de saco cheio grita: - Joãozinho!!! Levanta e sai, porra!!!

Joãozinho responde: - O pênis fessora, 4 a 0 seus babacas !!!

A professora indignada volta a gritar: - Joãozinho, sai e não volta mais !!!!!

Joãozinho contente responde: - O cocô professora. Há há há, se ferraram, 5 a 0!!!

A professora cansada grita: - Joãozinho, SAI E NÃO VOLTA DENTRO DE UM MÊS !!!

Joãozinho, feliz da vida, responde: A menstruação tia. 6 a 0 seus otários!!!

- GANHAMOOOOOOOSSS !!!!!!!!!!!

19 Março 2008

Negativação da realidade, sempre

O principal mecanismo de controle mental usado pelos grupos mais poderosos é a negativização da realidade. Isto cansa a mente e gera a alienação.

Noticiei que foi liberado sexo em um parque na Holanda. Recebi um email dizendo que o parque, tão bonito, iria ficar um nojo. A pessoa se considera liberal, mas ...reproduz o discurso de negativização da realidade: sexo e nojo.

A lavagem cerebral através da negativização é mais ampla quando o assunto é economia e, portanto, dinheiro.

Recebi um email com os dados dos portos brasileiros.

Veja abaixo:

No email o autor diz: "se os portos brasileiros fossem ineficientes e obsoletos não realizariam a proeza constatada no gráfico (acima).

Constatem o crescimento da movimentação de contêineres, no período 2003 - 2007, passando de 2.765.026 para 4.399.073 (+ 59%)".

O números são extremamentes positivos.

Representam uma melhora significativa nos portos brasileiros. Certamente há mais o que melhorar.

O que faz a negativização: desconsidera (oculta) a melhora. Se fixa no que ainda há para melhorar. E, principalmente, coloca como sendo um empecilho justamente aqueles que estão lutando para melhorar o país.

O objetivo é passar a idéia de que tudo que é público é ruim. O que é privado é bom.

Uma visão maniqueísta da realidade, que muitas pessoas repetem como paapagaios pois estão distantes dos dados de realidade que mostram que as empresas estatais também podem prestar um bom serviço. Um bom exemplo disto é a Embrapa (pesquisa agropecuária), os Correios, a Cemig (eletricidade de MG) e muitas outras.

Veja mais no blog logística e transporte

http://logisticaetransportes.blogspot.com/2008/03/movimentao-de-contineres-nos-portos.html

19 Março 2008

Mais do mesmo

O que esperar de um prefeito mauricinho dado a chamar os moradores de vagabundos?

Nada de novo, nada de criativo.

O que é uma pena e uma perda de tempo.

Ele e o Serra destruíram os programas educacionais da ex-prefeita. Programas que são caros e trabalhosos e que não aparecem na mídia. Programas IMPORTANTÍSSIMOS.

Qual a resposta do tal prefeito para os problemas de trânsito da cidade?

Mais do mesmo. Mais do que já deu errado.

Leia abaixo notícia e comentário do Blog Logística e Transporte:

Prefeitura prepara pacote de obras viárias em São Paulo

O "Diário Oficial" de São Paulo anunciou nesta terça-feira a realização de oito licitações referentes a grandes obras viárias na cidade. As concorrências prevêem a construção de uma nova ponte na marginal Pinheiros e de dois viadutos sobre a avenida do Estado.
As licitações serão conduzidas pela Emurb (Empresa Municipal de Urbanização) e por enquanto prevêem apenas estudos de viabilidade, de impacto ambiental e de criação do projeto. Somados, os gastos chegam a R$ 20 milhões. Nenhuma das licitações publicadas hoje prevê a execução das obras.

A forma com que a prefeitura está atacando o problema do apagão no trânsito de São Paulo é a mesma da época do Maluf. Obras e mais obras.

O problema é a exacerbada ocupação dos espaços públicos, vias e estacionamentos, por automóveis.

Manter isso é priorizar o transporte individual em detrimento do transporte coletivo.

Não funcionou no passado, não vai funcionar no presente e muito menos no futuro.

Ou se prioriza o transporte coletivo e de massa, juntamente com a restrição ao automóvel ou tudo ficará como está. Ou pior.

Participe da campanha do blog do Chicão

Mais pontes e avenidas, mais congestionamento.

Mais metrô e ciclovias, menos poluição.

Priorizar as árvores, liberar os leitos dos rios e córregos,

incentivar a ciclovia e o não-transporte.

18 Março 2008

Haja Capim!

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:

-Quantos rins nós temos?

-Quatro! - Responde o aluno.

-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que se comprazem em tripudiar sobre os erros dos alunos.

-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala.- ordena o professor a seu auxiliar.

-E para mim um cafezinho! -Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era,entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.

Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o seu mestre:

-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'. 'Nós' temos quatro:dois meus e dois teus. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento!

Esta história fantástica mostra como somos prisioneiros de nossas concepções pré-estabelecidas e como devemos ter humildade se quisermos nos libertar delas e nos aproximar da realidade.

Assim age um livre pensador.

Vendedores de Capim
A partir de 1817 a cultura capim-de-angola tornou-se, nas proximidades do Rio de Janeiro, um excelente negócio, que se estendeu cada vez mais, de ano para ano, em razão do acréscimo de luxo na capital e a tal ponto que, dois anos depois, já se via esse capim plantado em toda a parte inferior das colinas circunvizinhas,
desde Botafogo até Engenho Velho.
Essa espécie de grama colossal, feno verde muito aquoso, pouco substancial portanto, é transportada para a cidade em enormes molhos piramidais armados em torno de uma vara comprida, pesado fardo que um negro sozinho consegue carregar à cabeça. Transportam-no também em grandes feixes separados e carregados a lombo de burro, e ainda em pequenos carros; neste último caso, os feixes de capim são tão pequenos que são preciso pelo menos cinco para a alimentação diária de um cavalo. Esses feixes vendem-se a dois vinténs. Nas casas ricas, o abastecimento regular de capim faz-se por assinatura.
A venda de capim cessa às dez horas da manhã nas ruas, continuando no mercado da praça do capim e em alguns outros lugares reservados a esse tipo de abastecimento.
Para compreender o grande consumo desse feno artificial, bastará observar a totalidade dos ricos negociantes residentes nos arrabaldes da cidade; que todas as suas famílias têm carruagem; que os rapazes andam a cavalo, e que se encontram mesmo, na estrada, pequenos cavaleiros de cinco a oito anos montados em potros segurados pela rédea por criados a pé, que fazem de escolta. Acrescente-se o número de negociantes ingleses que usam o cabriolé ou andam a cavalo e ter-se-á idéia da enorme quantidade de cavalos diariamente em circulação na cidade.

do site: http://www.terrabrasileira.net/folclore/manifesto/oficios/v-capim.html

18 Março 2008

Grandes negócios, bem escondidos

Quando os investimentos feitos em uma usina não estão amortizados, o Estado é obrigado a ressarcir o seu dono caso não opte pela renovação da concessão. No caso da usina de Porto Primavera, um cálculo inicial da Aneel indicava a necessidade de indenização de R$ 12 bilhões. O fato de o novo dono da Cesp pagar R$ 6,6 bilhões pela empresa e poder levar, meses depois, uma indenização de R$ 12 bilhões foi alegado pelo Sindicato dos Engenheiros de São Paulo para contestar o preço mínimo.

Uma dúvida de 12 bilhões de reais. O que fazer com ela? Vende-se a empresa “nas coxas”?

Onde está o equilíbrio que deveria ser a base das decisões pesoais e dos entes públicos?

17 Março 2008

Me engana que eu gosto



Este deveria ser o lema daqueles que lêem determinados jornais e revistas conservadores. As mentiras e manipulações não param um só dia.

Um dia usam estatística fraudada do governo FHC (ver texto - Estadão tenta nos enganar mais uma vez - ) para “provar” que a evasão escolar aumentou depois do bolsa família. Uma loucura! Todos os estudos provam o CONTRÁRIO. Mesmo assim o assunto foi capa de domingo do jornal O Estado de SP”.

Outro dia eles se “esquecem” de comentar os absurdos aumentos de impostos dos governos do PSDB e do Dem. O Serra, por exemplo, aumentou o imposto sobre o leite longa vida. (ver o texto - Colegas protegem colegas: aumentos de impostos -)

Tem mais: agora querem provar que a classe média brasileira é a que mais paga Imposto de renda na América do sul. Sabem como: esquecendo todas as deduções do imposto de renda.

Veja no gráfico abaixo:

(Saiba mais sobre esta manipulação clique aqui.)

Esqueceram das deduções... jornais e jornalistas são esquecidos, quando lhes convém.

Sabe quem quer provar isto: Estadão e Veja.

Para eles não importa a verdade, já que a maioria dos seus leitores não buscam outras formas de informação. Ou poderiam refletir sobre o assunto, mas parece que NÃO é isto o que fazem.

É pouco? Tem mais.

Vejam a última:

“... em 2007, a arrecadação de impostos deve chegar a R$ 930 bilhões. O cálculo, feito pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a pedido do Estado, mostra que a carga tributária chega a 36,5% do PIB e é superior aos 35,61% verificados em 2006... Para 2008 a expectativa é que a fúria arrecadatória do governo continue avançando, por conta da elevação do IOF sobre as operações de crédito.

Lindo! Brilhante! “Fúria arrecadatória” do governo federal que acaba de perder 40 bilhões da CPMF e fez um aumento para repor uns 10 bilhões da perda.

Observem como é a manipulação da mente das pessoas. Sempre associar o governo federal a algo ruim. Segundo eles a carga tributária (impostos federais, estaduais e municipais) cresceu em 2007, pela fúria do governo Lula. Quem aumentou impostos: Serra, Kassab, César Maia e companhia. Há alguma informação sobre eles? Nada.

Alguma informação sobre os recordes de arrecadação dos governos estudais Brasil afora? Nada.

Algumas pessoas querem notícias que confirmem o que elas já acreditam.

Elas não se importam em serem enganadas, porque na maior parte das vezes já se enganam.

Pregam a honestidade e não praticam.

Pregam a defesa da ecologia, mas não mudam sua forma de viver e consumir.

Pregam muitas coisas bonitas, mas não colocam nada em prática.

16 Março 2008

Boa notícia do domingão

Holanda libera sexo em parque

As autoridades da cidade holandesa de Amsterdã liberaram sexo ao ar livre em um dos seus parques mais visitados: o Vondelpark. A permissão, no entanto, tem restrições: os casais só podem fazer sexo à noite e longe dos playgrounds, não são permitidos gritos e as camisinhas têm de ser jogadas nas lixeiras. A liberação é para gays e heterossexuais. O porta-voz da prefeitura, Paul Van Griken, declarou: “Não será uma perturbação para quem visita o parque e essa medida vai dar prazer para muitas pessoas”.

(fonte: Isto é)

Um lugar fantástico para uma bela fornicação.

Poesia do Chicão

A vida em close.

Perto.

Bem perto.

Tão perto.

Muito perto.

Os detalhes.

Tudo detalhado.

Como eu gosto.

Perto do meu rosto.

Perto da minha língua.

Perto do teu gosto.

Perto da minha narina.

Perto dos teus movimentos.

Perto da tua entrega.

Tudo perto.

Bem perto.

Tão perto.

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