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Textos desta página:

A poesia mística de Jalaluddin Rum i

Meias verdades, grandes mentiras

A verdade econômica aparece

Viagens internacionais e transparência pública

Fergie é mais que gata, é uma delícia

Eu adoro futebol

Poesia: O homem e o lobo

O Brasil segundo a turma do José Serra

Mais pessoas interessadas em ajudar a Dona Maria.

Cartões corporativos do governo federal: entre a manipulação e a verdade

Já temos algumas pessoas interessadas em ajudar a Dona Maria.

Um exemplo de notícia sobre um programa exemplar

São Paulo alagou mais uma vez, vamos ajudar dona Maria.

Semana das boas idéias do Garfield (várias inserções ao logo desta página)

A Burrice da classe média e da classe popular

Poesia: Mais do que um corpo

 

 

 

31/01/2008

A poesia mística de Jalaluddin Rumi   

 

"Não posso dormir quando estou contigo
por causa de teu amor.
Não posso dormir quando estou sem ti
por causa de meu pranto e gemidos.
Passo as duas noites acordado
mas, que diferença entre uma e outra"!

 

Observação: O amor aqui é para com Deus. Não é o amor romântico. A busca do poeta Rumi era estar constantemente na “presença de Deus”.

Os místicos que vivenciaram esta “presença” sempre descreveram a isto como uma delícia, uma satisfação enorme.

Uma satisfação enorme, saudável e que ajuda a viver a vida com sabedoria.

 

"Não temos nada além do amor.
Não temos antes, princípio nem fim.
A alma grita e geme dentro de nós:
- Louco, é assim o amor.
Colhe-me, colhe-me, colhe-me"!

 

- "Vem ao jardim na primavera, disseste.
- Aqui estão todas as belezas, o vinho e a luz.
Que posso fazer com tudo isso sem ti?
E, se estás aqui, para que preciso disso"?

 

 

 

 

 

 

 

31/01/2008

Meias verdades, grandes mentiras

  

Uma lembrança da minha juventude não sai tem saído da minha cabeça nestes últimos dias.

Estavam vários homens conversando numa rodinha quando chega um outro (maldoso) e fala: João (nome fictício), é bom tomar muito cuidado. Eu falo isto porque sou seu amigo. Tome cuidado com sua esposa. Eu a vi entrando na casa do Antônio ontem a tarde toda apressada, olhando para os lados. Parecia que não queria que ninguém a visse. O Antônio está de férias. Cuidado! Não confia muito não.

João sentiu a dor da informação no peito. Ficou nervoso, com o orgulho ferido. Seus “amigos” de conversa estavam com risinhos nos lábios. Dominado pelo orgulho e pelo julgamento precipitado ele correu até sua casa.

Chegando lá encontrou sua esposa fazendo suas atividades domésticas. Ao vê-la explodiu de ódio e começou a empurrá-la e xinga-la. A mulher chorava em prantos e se defendia com medo das agressões do marido. Foi necessário a intervenção de mais de um parente, que escutando os gritos vieram correndo para ajudar.

Este casal ficou 1 ano separado, os filhos sofreram e a mulher desmoralizada por algumas horas.

Sim, por algumas horas ela foi a puta traidora. Em pouco tempo a verdade apareceu completa.

O Antônio estava de férias e havia ido pescar com amigos no pantanal, a centenas de quilômetros de distâcia. A esposa do Antônio ajudava na igreja, junto com a mulher do João. Aproveitando a ausência do Antônio as mulheres do grupo de caridade da igreja se reuniram na casa dele para separarem a roupa do bazar. Lá estavam mais de 15 mulheres ajudando na separação e no conserto das roupas.

O que o maldoso falou era verdade, meia verdade.

O João se deixou dominar pelo orgulho ferido e pela influência de pessoas que queriam vê-lo infeliz.

Resultado: a família sofreu, sofreu muito.

O julgamento precipitado, baseado em emoções negativas, é um dos piores conselheiros que temos.

 

Tenho me lembrado desta história da minha infância por causa dos cartões corporativos do governo federal.

Hoje ouvi no rádio uma destas pessoas maldosas falando da farra, do uso do cartão por ministros marajás que aumenta a cada ano.

É a tal meia verdade.

Primeiro: O número de cartões tem aumentado ano a ano. São milhares de cartões, não é só ministro que os usa.

Segundo: os gastos com cheque diminuíram, diminuíram muito.

Terceiro: no governo Lula os gastos CORPORATIVOS são menores, bem menores do que no governo FHC. Estes gastos incluem cartões, cheques e dinheiro.

Quarto: hoje se sabe onde, quanto e quando há um gasto com estes cartões. Pela primeira vez se sabe onde um ministro, um assessor, um reitor de universidade, etc, gastam o dinheiro público. Antes do atual governo estas informações eram quase impossível de serem conhecidas.

Quinto: só temos esta informação transparente do governo federal. Onde estão os gastos dos governos estaduais. Será que os secretários do Serra não viajam? Será que não comem? Porque eles escondem estes gastos?

Quinto: a importância da transparência é justamente poder cobrar explicações e acumular experiência para que estes gastos possam ser feitos com mais equilíbrio.

Antes de destruir algo bom, devemos lutar para aprimorá-los.

 

Lembrem: existem muitas pessoas interessadas em dominar a mente das pessoas através da negativização constante da realidade.

Elas vivem disso, ganham dinheiro com isto e possuem um enorme prazer com isto.

 

 

 

 

30/01/2008

A verdade econômica aparece

 

 

Subtítulos dos jornais de ontem:

"Câmbio reduz saldo comercial em 2007 e estimula remessas de lucro de multinacionais ao exterior, que vão a US$ 21 bi".

"Transações correntes do Brasil ficaram positivas em US$ 3,5 bi em 2007 e devem fechar no vermelho neste ano pela 1ª vez desde 2002".

 

Durante a tramitação da CPMF eu alertei que havia consultado mais de 20 pessoas ligadas a multinacionais instaladas no Brasil. NENHUMA me disse que haveria aumento de investimento com o fim da CPMF. Simplesmente porque ninguém acreditava que haveria aumento de demanda por com o fim dela. 

Diziam: 

- os investimentos serão mantidos, mas não aumentados.

- a redução da CPMF será considerada aumento de lucratividade.

- os lucros serão remetidos para as matrizes das empresas no exterior.

- a prioridade não era abaixar preços, nem era aumentar investimentos. A prioridade era somar o valor da CPMF ao esforço de caixa das matrizes.

 

Quem acreditou nos jornais conservadores foram iludidos.

Os donos destes jornais são pessoas muito, muito ricas que estão economizando milhões com o fim da CPMF. Seus anunciantes e amigos também.

Eles agiram em causa própria.

Não é primeira vez e nem será a última vez. Cabe aos cidadãos livres deste país procurarem se distanciar da "verdadeira lavagem cerebral" que eles tentam submeter nossa população.

A melhor forma é a adesão à realidade. Fugir das imagens que eles tentam criar para substituir a realidade.

Exemplo: "com o fim da CPMF haverá mais 40 bilhões para o consumo". Muita gente acreditou que todo dinheiro iria para o consumo como falaram os jornais e seus comentaristas. 

O que aconteceu: esta imagem é mentira. Pura fumaça. A maior parte do dinheiro da CPMF está se transformando em margens de lucros (rentabilidade) maiores por parte das grandes empresas e grandes fortunas. 

Sem a CPMF o esforço de caixa das matrizes das empresas multinacionais será mais facilmente atingida. Por isto já está sendo previsto um aumento maior de remessa de recursos para 2008.

 

Aproveitem para refletir com calma e paciência.

 

Abaixo segue mais trechos da notícia da folha de São Paulo.

 

"As remessas de lucros ao exterior bateram recorde e ficaram entre os principais motivos da piora no resultado das contas externas do Brasil em 2007. Segundo dados do Banco Central, empresas instaladas no país enviaram US$ 21,2 bilhões para suas matrizes em 2007, maior valor desde 1947, início das estatísticas do BC".

"O crescimento nas remessas de lucros reflete, em parte, os maiores ganhos que têm sido apurados pelas empresas instaladas no Brasil. O câmbio também ajuda a explicar o movimento, já que, com o dólar barato, uma mesma quantidade de reais consegue comprar volume maior de moeda estrangeira para ser remetida".

" Além disso, as multinacionais também podem usar os lucros que conseguem no Brasil para compensar perdas enfrentadas em outros países com a desaceleração da economia mundial -caso das matrizes nos EUA, cada vez mais dependentes dos lucros remetidos do exterior".

"Para este ano, a estimativa oficial é que US$ 20 bilhões deixem o país assim, mas o número deve ser revisto para cima. "Projeção existe para ser revisada", diz o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes".

"As remessas este ano serão maiores..."

 

Observação: um país melhor se faz com muitas variáveis. A CPMF é só mais uma. Importante variável. No exemplo acima aparecerem discriminadas outras variáveis, como o câmbio. 

Gostaria que prestassem atenção que o jornal trata esta questão sem deixar claro que o grande interesse das empresas não é baixar preço. O grande interesse é gerar caixa para as matrizes. 

 

 

Leia também:

CPMF e a mídia agindo em causa própria

Meus dois amigos e a CPMF

Golpe contra a classe média: o fim da CPMF

 

 

 

 

Oração nacionalista:

 

Bom Deus, 

dê uma nova chance ao Brasil.

Faça com que esta classe alta que sempre vendeu o nosso país seja superada por novos Brasileiros nacionalistas e defensores de nossa pátria.

Ajude-nos para que cada vez mais pessoas percebam que esta forma de pensar que durante 500 anos dominou nosso país só gera sofrimento e desigualdade social.

Ajude os Brasileiros a pensarem e refletirem.

Graças a Deus!

 

 

 

29/01/2008

 

Viagens internacionais e transparência pública

 

 

Os governadores do Brasil viajaram para fora do país muitas vezes, ao todo passaram fora do país mais de 373 dias.

O gov. Luiz Henrique de Santa Catarina viajou durante 42 dias.

O Gov. José Serra viajou durante 27 dias.

O gov. Aécio viajou durante 20 dias.

Não repetirei aqui no blog o jogo da “indignação”, na qual as pessoas ficam indignadas sem nem saber o porque das viagens.

Faço algumas ponderações:

-         É público o que eles foram fazer no exterior?

-         É razoável o que eles gastaram? Quanto gastaram?

-         Quais os resultados práticos destas visitas?

 

Nós brasileiros temos que nos acostumar a cobrar resultados. Uma viagem com bons motivos e bem organizada pode render ótimos frutos para o país.

Todavia deve haver transparência, antes, durante e depois das viagens, com prestação de contas dos gastos via internet.

Por exemplo: o gov. José Serra ficou vários dias, acompanhados por acessores, na Suíça. O site de notícias do Paulo Henrique Amorim perguntou para a acessoria do governador sobre os motivos relevantes de ficar tantos dias na Suíça. Está até hoje sem respostas.

Isto é ruim.

 

A informação no Brasil deve ser transparente.

Muitos políticos tem medo da informação transparente. Porque com ela podem ser cobrados com mais efetividade.

Existe um outro medo: o ataque indiscriminado.

É o que está acontecendo com os gastos do governo federal, que alguns elevaram à categoria de farra.

O governo federal está de parabéns em colocar os gastos de forma clara e transparente. Hoje se sabe até onde um ministro almoça quando está em viagem.

Isto é bom. Devemos valorizar esta transparência.

 

Um ministro foi a um seminário sobre pesca em Ribeirão Preto. Almoçou em um restaurante conhecido pelo seu chopp. A manchete foi: cartões do governo pagam até conta em choperia.

Observem bem:

Em qual governo alguém saberia onde, quando e quanto um ministro gastou em um restaurante?

Isto é bom.

De posse das informações devemos agir com responsabilidade nas cobranças, dando oportunidade de explicação para as pessoas e dando o mesmo peso na divulgação da notícia.

O risco de manchetes sensacionalista como esta é fazer com que governadores e prefeitos tenham medo de seguir o exemplo do governo Lula.

 

Onde almoçaram o gov. Serra e sua comitiva nos vários dias em que ficaram na Suíça? Em que restaurantes foram? Quanto gastaram?

Ninguém sabe. É um segredo.

O mesmo questionamento vale para todos os outros governadores e prefeitos.

 

Transparência dos gastos exige responsabilidades das pessoas.

O IBGE realizou no ano passado o senso agropecuário do Brasil. Os entrevistadores foram para os lugares mais remotos do país, sempre em área rural. Houve vários saques em dinheiro por parte do IBGE para prover dinheiro em espécie para seus funcionários que iam para áreas rurais, muitas delas sem energia elétrica, sem estradas, etc. Lugares ermos, de difícil acesso. Onde o mais recomendado era uso de dinheiro em espécie.

Pois bem, este fato está sendo divulgado como um sinal de corrupção do governo federal.

Ao contrário é um sinal de transparência e de probidade administrativa.

Este não foi o primeiro senso agropecuário feito no Brasil. Nos vários outros os entrevistadores também eram obrigados a usar dinheiro.

O que há de diferente?

O que há de diferente é a transparência. É a possibilidade de todos saberem e todos poderem contribuir com suas idéias e cobranças, para que haja aprimoramento e cada vez menos desperdício.

 

O que há de diferente é a transparência.

Hoje sabemos quanto foi sacado.

Sabemos quem sacou.

Sabemos quando foi sacado.

Sabemos com que objetivo.

Isto é bom. É uma vitória do povo brasileiro.

Devemos exigir a mesma atitude dos governos estaduais e municipais.

 

Não podemos permitir que forças que querem negativizar dominem nossas mentes.

Para ser livre devemos estar atentos a realidade.

Não podemos julgar por impulso. Principalmente sabendo que a grande mídia quer nos manipular.

 

 

 

 

28/01/2008

Vida pós moderna

 

Fergie é mais que gata, é uma delícia

 

 

 

 

        Encontrei a filha de uma grande amiga. Uma menina linda, na primavera de seus 18 aninhos. Linda, educada, inteligente e superdinâmica. Sempre fui fã dela. Toca vários instrumentos musicais, fala várias línguas, é voluntária numa ONG. Enfim, nota dez.

        Estava ela e uma amiga sentadas em um café esperando a mãe e o pai saírem do cinema. Fiquei com elas. Em algum momento vi uma foto da cantora Fergie, toda provocante na mochila da amiga. E comentei: "esta é gata". Ela arrematou: “os meninos são fissurados nela...” Sua amiga completou: “Fergie é mais que gata, é uma delícia”.

Elas trocaram um olhar. Um olhar apaixonado. É lindo de ver a paixão estampado no rosto das pessoas. Eu fiquei assustado. Fiquei sem graça. Era a menininha que eu vi crescer que estava olhando apaixonada para a amiga.

Vendo a minha “timidez”. Elas riram. E a amiga completou: “A ... sempre disse que você seria a única pessoa que nos entenderia ...”. Falou com ar de decepção.

Eu respondi: “eu entendo. Só preciso de um tempo para me recuperar...”

Me passou pela mente todos os momentos que acompanhei da vida dela. Ela era uma menina, bem pequena, na minha mente. De repente fui jogado na dura realdiade de que ela era uma mulher e uma mulher que não fez as escolhas que eu imaginava que fizesse.

Sorrindo eu disse: “bem vinda ao mundo adulto. Se prepare, pois a sua escolha não é fácil”.

Ela sorriu e olhou para a amiga...

 

 

 

28/01/2008

Semana das boas idéias do Garfield

 

 

Esta é a melhor de todas as dicas do Garfield

 

Simplifique sua vida.

 

 

 

 

 

 

 

27/01/2008

Eu adoro futebol

 

 

Jogo da seleção sueca...

O que mais encontraríamos.

 

 

 

 

 

 

 

 

Copa do mundo de 1958, na Suécia.

Brasil campeão.

O Garrincha, para comemorar, deixou um filho por lá.

Dá-lhe, Garrincha!

 

 

 

 

27/01/2008

Semana das boas idéias do Garfield

 

 

Lembre-se de "orar" para agradecer.

Você já recebeu mais do que o suficiente para 

crescer e ser feliz.

 

 

 

 

26/01/2008

Poesia Educativa:

 

O HOMEM E O LOBO

 

Um Homem disse a um Lobo: - Se tu não

fosses tão arrogante e prepotente,

ganharias a vida honestamente

e terias a minha proteção.

 

- Prefiro a liberdade a ter patrão,

o Lobo retrucou; de resto,

se eu fosse bom e me tornasse honesto,

me tratarias como a um cão.

 

Poema de Trilussa (pseudônimo de Carlo Salustri, 1871-1950, poeta italiano).

 

 

 

Carlo Salustri 

 

 

 

 

25/01/2008

O Brasil segundo a turma do José Serra

 

 A semana passada tive várias conversas muito interessantes:

 

Conversa 1:

 

Um amigo me ligou e disse: “Chicão, você estava certo”.

- Certo do que? Respondi.

- Sobre o dinheiro no bolso das empresas estrangeiras ... sobre elas mandarem todo o dinheiro da CPMF para fora, como aumento dos lucros...

- Calma... sempre foi assim. A única diferença é que hoje seus executivos ganham segundo o lucro que proporcionam.

Ele me contou que um grande banco americano, que está mal das pernas, vai mandar todo o dinheiro economizado com o fim da CPMF para fora do país.

Antes da aprovação da CPMF este meu amigo, que trabalha no mercado financeiro, fez duas previsões (furadas) sobre os benefícios do fim da CPMF: a) produziria uma diminuição nos preços dos produtos o que ajudaria a controlar a inflação (não foi isto o que aconteceu). b) haveria mais recursos disponível para o consumo (agora ele começou a entender que o dinheiro já ia para o consumo, pois era usado para pagar salários de médicos, enfermeiros, agentes de saúde, comprar remédios, produtos hospitalares, etc. Ao contrário, ele está vendo grande parte deste dinheiro ser remetido para fora do país – na sua profissão ele tem contato com muita “gente que lida com muito dinheiro”).

  

Conversa 2:

 

Encontrei por um acaso o secretário de saúde de uma pequena cidade. Estava todo cabisbaixo, pois tem pretensões políticas eleitorais. Em 15 minutos xingou pelo menos 10 vezes os “pilantras dos senadores que acabaram com a CPMF. Lógico que é porque tiraram dinheiro da saúde e com isto ele vai aparecer menos.

Vamos aos dados práticos que ele me repassou:

-         Fui a um posto de saúde, lá poderíamos ter 3 médicos agora vamos ter só dois.

-         Neste mesmo posto de saúde havia 7 agentes de saúde vamos ter 5 agentes

-         tínhamos 6 ambulâncias 24 horas por dia, agora vamos ter 5 ambulâncias e só 3 ambulâncias 24 horas por dia.

-         Exames mais complexos vão demorar mais, já que suspendemos o projeto de compra de vários equipamentos novos.

-         O governo do estado não ajuda a cidade, no quesito saúde, desde setembro de 2007.

Falei desta conversa com meu amigo do mercado financeiro e ele entendeu o recado: sem CPMF, menos emprego, menos investimento, menos qualidade de vida, menos circulação de recursos no país. E, lógico, mais dinheiro para a empresa onde ele trabalha mandar para o exterior.

Boa troca para as grandes empresas e a classe alta.  

Péssima troca para a classe média, baixa e o Brasil.

 

 Conversa 3:

 

Encontrei também, em uma festa, uma pessoa muito ligada a um deputado federal do PSDB.

Basicamente ele disse:

- o Serra queria o fim da CPMF, por isto todos os deputados federais do PSDB votaram contra.

- o objetivo era tirar dinheiro do Lula, que poderia ser o grande eleitor de 2010 se tivesse todo o dinheiro da CPMF.

Não é novidade a política partidária suplantar os interesses do país. Infelizmente todos fazem isto.

 

 Conversa 4

 

Leio no jornal que o Serra encontrou com a cúpula dos Demos (DEM) e mostrou como vai administrar SP sem aumento dos impostos. Parecia propaganda eleitoral do governador. Nada sobre ele “vender” o pequeno Rodoanel de SP, recebendo 2 bilhões de reais, que será cobrado dos consumidores através dos pedágios mais caros por 20 anos. Se a classe média e a alta não se importam de pagar... desde que vá para o bolso do Serra... (atenção – todos os citados até aqui são ardorosos defensores do governador).

Foi então que eu li no Blog Brasil Brasil ( http://nogueirajr.blogspot.com/ ) um texto que falava sobre o AUMENTO DE ICMS DO LEITE EM SÃO PAULO.

Eu pensei, ainda bem que não sou daqueles que se informam somente com os jornais conservadores.

Liguei para meu amigo do mercado financeiro e combinei de mandar para ele as duas notícias.

Subir alíquota do leite de 7% para 18% é um aumento e tanto. São Paulo “importa” de outros estados a imensa maioria do leite que consome e é este leite que está tendo tem a alíquota do IMPOSTO AUMENTADO.

Meu amigo ficou decepcionado.

Eu disse:

- você acha que é por acaso que o Brasil tem uma das piores distribuições de renda do planeta? São escolhas como estas que produzem e perpetuam o Brasil que temos hoje.

Este é o Brasil que o Serra quer ajudar a perpetuar: aumento do imposto sobre o leite, uma rodovia que é paga três vezes (1) e menos recursos para a saúde.

 

(1) o rodoanel, uma estrada de menos de 50 Kilômetros, está sendo concedida à iniciativa privada. O contribuinte paulista pagou para construí-la (um preço absurdo de vários BILHOES). Vai pagar pedágio e junto, aumentando o preço do pedágio, vai ter que pagar os 2 bilhões em dinheiro que o Serra está exigindo de quem ganhar a concorrência. Realmente o cara é um ótimo administrador... rsrsrs   ... ele pinta e borda e seu curral eleitoral só aplaude enquanto seu dinheiro some.

 

   

 

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25/01/2008

Semana das boas idéias do Garfield

 

 

Adote a filosofia do cavalo da parada de 7 de setembro:

andando, cagando e sendo aplaudido.

 

 

 

 

 

 

24/01/2008

Mais pessoas interessadas em ajudar a Dona Maria.

 

Dona Maria perdeu tudo na última enchente em São Paulo. Sua casa ficou completamente inundada. Algo que há alguns anos não acontecia. Antes ela via tudo da televisão. Agora ela é filmada. 

Com ajuda de várias pessoas ganhou muita coisa para reiniciar a vida. 

Uma boa notíca é que seu cachorro bolinha, que havia desaparecido no meio da enchente, voltou para casa. Todo doente e febril, mas de volta para casa.

Ela quer saber: "porque isto está acontecendo comigo"?

Para saber mais sobre a tragédia da Dona Maria clique aqui.

Veja algumas respostas que recebemos via email: (mais respostas aqui)

 

Olá, Chicão!

A resposta é simples: Sr. José e D. Maria impermeabilizaram tudo e não deixaram alternativa para a água senão correr em busca de um lugar para cumprir seu destino: entrar solo adentro, recarregando os aquíferos.

Sr. José e D. Maria não sabem disso. Mas arquitetos e engenheiros e toda a construção civil sabe que impermeabilizar toda a área é proibido por lei. Eles sabem também que construir em alagados, zonas ripárias, margens de córregos e rios, em cima de nascentes, etc impermeabilizando tudo, traz conseqüências sérias. Só que o lucro pelo lucro transformou São Paulo, Campinas e outras tantas cidades, inclusive as pequenas, num caos em dias de chuva. O poder público pode barrar isto, mas também não faz e para piorar, asfalta marginais transformando-as em extensas avenidas, matando nascentes. A impermeabilização além das enchentes ainda traz este agravante seríssimo: seca as nascentes, rebaixa lençóis freáticos e coloca as regiões mais populosas do país em sinal de alerta: vai faltar água cada dia mais. Sem falar nas conseqüências para a fauna e flora.

 É isso ai. Tomara que quem tem o poder acorde!!! Porque sr. José e D. Maria, na maioria das vezes, sequer imaginam que estão causando este problema. E para variar, a corda estoura do lado deles.

 Estou à disposição. Fique com Deus.

 M. S.  

 

 

Minha resposta para Dona Maria:

Pois é, Dona Maria, se a senhora e seu marido tivessem previsto que isso ia acontecer no futuro talvez tivessem tomado algumas precauções no passado... Mas, enfim, agora é literalmente chorar sobre a enchente derramada e partir para outra com o conhecimento de que não devemos nos meter no meio do caminhar da natureza mas trabalhar em conjunto com ela! 

De modo prático, vamos manter a terra permeável e nossos quintais com terra, grama, plantas etc. Não vamos cortar as árvores que a senhora diz  que sujam (alias, nós não sujamos também? Nosso cabelo, nossas unhas,  nossos dejetos não seriam mil vezes piores?) mas vamos apreciar a sombra e seus frutos que abrigam também insetos, pássaros e outros animais que são essenciais a manutenção do nosso ecossistema. 

Enfim, o caminho é entender que o Ser Humano não é o Senhor-dono-todo  poderoso, mas apenas uma das milhares de espécies que coabitam de modo pacífico neste Planeta mas que nos sempre tentamos provar errado... Nós não fazemos a menor diferença para a Terra mas ela sim, faz muita diferença para nós! 

Aliás, pense nisso quando reconstruir sua vida e da próxima vez, doe os frutos da árvore. Afinal, agora a senhora depende de doações para continuar seu caminho mas no momento oportuno a senhora negou a doação de abacates para seu vizinho. Não veja meus comentários como critica mas sim como aprendizado. Afinal, todos estamos aqui para aprender e evoluir. 

Se precisar de ajuda e orientação, estarei aqui para ajudá-la. 

Boa sorte e um forte abraço, 

Gabriela

 

 

Chicão perdoai a Dona Maria, pois nem de longe ela sabe o que faz.

Assim como ela não sabe que come veneno industrializado todo dia (sempre com novas receitas de Ana Maria Braga);

Assim como ela não sabe que ofereceu o 'açúcar' branco e venenoso aos seus filhos a vida inteira e oferece agora aos seus netos;

Assim como ela não sabe que vive em São Paulo, entulhada em bairros periféricos porque o 'progresso' a empurrou pra cá; trabalhar dignamente para os grandes homens de negócios.

Assim como ela não sabe que nunca teve direito à terra porque não há política de reforma agrária no Brasil...a não ser aos latifundiários que criam gado ou que plantam comida para gado...

ah! ela também nem imagina que poderia ter uma casa de tecnologia mais barata e mais segura até...mas que devido às propagandas, teve de satisfazer seu enorme desejo em adquirir 'porcelanato'; ...e que para seguir um modelo da moda teve que utilizar bastante cimento do Antonio Ermírio...enricando mais a este...mas que importa ele é um santo homem que atende a tantas ONGs onde se trabalha com os filhos e netos pobres da Dona Maria!

E por fim ela não sabe que ajudou bastante a desmatar trocando de móveis ou sempre aceitando os móveis velhos da patroa...toda vez que esta trocava os seus!

Além do que contribuiu a vida inteira consumindo carvão, nos churrascos familiares, cujas crianças se acabavam de trabalhar nas carvoarias...além da emissão de gases...

Também, coitada da Dona Maria sempre tomou aquela cervejinha...tão inocente...e tão bem vinda depois de tanto trabalho, dando um etílico exemplo aos filhos e netos;

....mas que mal em tomar a "Boa" curtindo um samba do Zeca Pagodinho e um churrasco? (os acidentes no trânsito e os Alcóolicos Anônimos que o digam!)

Perdoa ela vai?! Ou atire a primeira pedra....
Ana

 

 

 

CIMENTO!

ASFALTO!

CIMENTO!

ASFALTO!

ISTO É QUE É LINDO!

É ISTO QUE EU QUERO!

É O PROGRESSO QUE CONHEÇO!

É A VIDA QUE DESEJO!

 

"As áreas urbanas vem sendo cada vez mais impermeabilizadas, gramados e áreas verdes são substituídos por calçadas e pavimentos, as áreas de telhados são expandidos, fazendo com que o volume de água escoado nas ruas aumente de forma significativa" .

 

Johnny, com a ajuda de um site qualquer.

 

 

 

 

24/01/2008

Semana das boas idéias do Garfield

 

Perdoe-se por suas burrices

 e fracassos.

 

 

 

 

 

23/01/2008

Educação Pública

Cartões corporativos do governo federal: entre a manipulação e a verdade

 

Todos os meses saem notícias sobre os cartões corporativos do governo federal. Sempre com notícias alarmantes. A última notícia dizia: “gastos com cartões corporativos aumentam quatro vezes desde 2004” (Folha de SP). Logo a seguir vinha algum comentário falando da “farra de gastos do governo Lula”.  São notícias muito preocupantes. Porém, sabendo das maldades dos jornais conservadores, que são capazes de mentir, enganar, deturpar, esconder eu sempre fiquei com um pé atrás.

Um fato sempre me chamou atenção: quem divulga os valores é a Corregedoria Geral da União ( www.cgu.gov.br/ ). Ou seja, existe hoje no Brasil uma transparência maior dos gastos do governo federal. Quem sabia quanto a turma do Fernando Henrique gastava? Quem sabe quanto a turma do Serra gasta? Quem sabe quanto a turma do Kassab ou do Aécio gasta? O atual governo faz questão de dar publicidade a estes gastos. E isto é bom! (como diz um email de um amigo). O Serra esconde seus gastos e isto é ruim.

A notícia abaixo deve ser vista menos como um desejo de defender o Lula e mais como uma aula de administração pública. Deve ser vista como um alerta para o pouco interesse dos jornais e revistas conservadores de produzirem reportagens completas e não manipulativas.

Estes jornais e revistas insistem em gerar nas pessoas sentimentos negativos, pois esta sempre foi a melhor arma usada para alienar as mentes e assim pode manipulá-las mais facilmente.

 

Gastos com suprimento de fundos caíram no atual governo, diz CGU

Enquanto em 2001 e 2002 os gastos do governo federal com suprimento de fundos (que envolvem o uso dos cartões corporativos e as chamadas contas tipo B) foram de R$ 213,6 milhões e R$ 233,2 milhões respectivamente, a partir de 2003 esse tipo de gasto foi significativamente reduzido, mantendo-se, nos últimos cinco anos, a média anual de R$ 143,5 milhões.

Em 2003 as despesas com suprimento de fundos foram de R$ 145,1 milhões; em 2004 de R$ 145,9 milhões: em 2005 de R$ 125,4 milhões; no ano seguinte de R$ 127,1 milhões. No ano passado, em decorrência de algumas excepcionalidades, chegaram a R$ 176,9 milhões, ainda assim muito longe dos gastos registrados em 2001 e 2002.

O crescimento dessas despesas em 2007 deveu-se à realização de dois censos pelo IBGE (censo agropecuário e contagem da população nos pequenos e médios municípios), às ações de inteligência da Abin visando a segurança durante os jogos Pan-americanos e a intensificação das operações especiais da Polícia Federal.

Nesses três órgãos, a soma das despesas pagas com o uso dos cartões chegou, em 2007, a R$ 41,4 milhões e representou 82,4% de todo o aumento de gastos do governo federal pagos com os cartões durante o ano. As informações estão disponíveis no Siafi e no Portal da Transparência, este último implantado a partir de 2004.

Situações como essas do IBGE, do PAN e da PF explicam não só o crescimento do uso do cartão, como também a expansão do volume de saques, em vez do faturamento direto, já que se trata da realização de despesas em áreas rurais e de pequenas comunidades onde não funcionam as redes afiliadas aos cartões eletrônicos, ou, no caso do PAN e da PF, de movimentação necessariamente sigilosa de agentes da Abin e outros órgãos de inteligência e segurança.

Ao divulgar essas informações, o secretário executivo da Controladoria-Geral da União, Luiz Navarro, informou que o cartão de pagamento foi instituído no final de 2001. Segundo ele o crescimento do uso do cartão é uma política de governo, que vem sendo intencionalmente estimulada em substituição às contas tipo B, em que o funcionário recebe o suprimento, deposita no banco e vai emitindo cheques. 

“O cartão é um instrumento mais moderno, que permite melhor controle do que o velho talonário de cheques”, disse ele, acrescentando que “o aumento das despesas pagas com o uso do cartão nos últimos anos acontece, na grande maioria dos casos, simultaneamente a uma redução no volume de pagamentos feitos pelo sistema antigo (tipo B) e corresponde à gradativa migração de um sistema para o outro.”

No entendimento da CGU, a utilização do cartão eletrônico em lugar das tradicionais contas com talão de cheque é muito positiva na medida em que facilita o controle tanto pelo próprio gestor sobre os funcionários que efetuam os pagamentos das pequenas despesas e dos gastos em viagens, como pela Controladoria, por meio dos extratos eletrônicos emitidos pela administradora do Banco do Brasil.

O que deve ser observada é a preferência pela compra direta mediante faturamento e a limitação dos saques em dinheiro para os casos em que isso seja inevitável, como os revelados acima e outros órgãos que operam em zonas rurais, como o Ibama, o Incra, a Funai; e dos que têm de fazer deslocamentos constantes e sigilosos como a Polícia Federal e a Abin.

A CGU e o Ministério do Planejamento (órgão competente para disciplinar a matéria) vêm estudando formas de estabelecer limites para os saques em espécie, sabendo, entretanto, que isso não pode ser feito de forma linear, mas observando-se o perfil de cada órgão e contemplando-se as excepcionalidades, como as já citadas.

Importante observar que a despesa total com cartão corporativo situa-se entre 0,002% e 0,004% da despesa total do Poder Executivo. “Quanto às despesas sigilosas”, lembra o secretário executivo da CGU, “além de representarem uma pequena porcentagem do total, elas são previstas em lei há muito anos, não sendo criação do atual governo, nem particularidade do Brasil, pois existem em qualquer país do mundo”.

Por fim, diz ele, “cabe lembrar que a imprensa e, por meio dela, a sociedade hoje podem acompanhar fácil e completamente tudo isso graças à política de transparência pública adotada pelo atual governo – por exemplo, por meio do Portal da Transparência. Até 2004 essa possibilidade simplesmente inexistia”, conclui.

Assessoria de Comunicação Social

http://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2008/noticia00508.asp

 

 

 

 

 

23/01/2008

Semana das boas idéias do Garfield

 

Despeça-se do que já passou.

Quem vive do passado é museu...

 

 

 

 

22/01/2008

Já temos algumas pessoas interessadas em ajudar a Dona Maria.

 

Dona Maria continua inconsolável com tudo o que ela perdeu na última enchente. Até seu cachorro bolinha desapareceu no meio da enchente.

Ela quer saber: porque isto está acontecendo comigo?

Para saber mais sobre a tragédia da Dona Maria clique aqui.

Veja algumas respostas que recebemos via email:

"D. Maria, é por isso que temos enchentes. Não há por onde a água escoar, já que estamos impermeabilizando tudo. O bonito não é cimento e sim grama, terra, árvores frondosas, como abacate, por exemplo. Eis o seu maior erro. Quebre o cimento e deixe a água penetrar".
P.B.

 

"É chicão você tá certo cara, as pessoas impermeabilizam as ruas e os quintais e aí não entendem porque a água não vai embora, porque simplesmente não tem para onde ir. Abraços".

J. C.

 

" A Dona Maria existe? Adoro seu blog. Suas histórias. A dona Maria também é responsável pelo que acontece com ela. Aprendi no seu blog o lema anarquista ninguém é inocente. Acho que é isso".

L. P.C.

Nota do Chicão: existe sim. Fiquei sabendo dela por acaso. Preso no trânsito de SP durante um engarramento resolvi parar numa padaria de bairro e lá estava ela. O normal acontecia: todos xingavam os políticos. Daí surgiu a idéia desta campanha. Pretendo levar todos os emails para ela, ao final da campanha. Afinal, foi ela quem me fez esta pergunta. Além disto estou ajudando-a, já consegui algumas doações de cama, colchão, fogão. Ela já conseguiu quase tudo, só que usado e velho. É uma senhora batalhadora, ela vai lutar e superar esta fase. 

 

"Essa pergunta não deve ser da Dona Maria, mas de todos os brasileiros que em nome da comodidade, cimentam e asfaltam todos os espaços o que impede a água de ser naturalmente drenada. Depois reclamam da falta de água e dos estragos das enchentes. É o preço da nossa comodidade"!

Abraços,

Toninho.

 

Continuem mandando sua ajuda para a Dona Maria.

chicaodoispassos@yahho.com.br

 

 

 

 

Qual o destino do lixo jogado nas ruas e nos lugares baldios?

O entupimento de córregos, pontes e bueiros pelo lixo provoca enchentes, cujas conseqüências, além das perdas materiais, são as doenças como a leptospirose, causada pela urina dos ratos. Barreiras flutuantes, construídas com garrafas tipo pet, podem reter parte deste material.

Este lixo ajuda a criar barreiras que ajudam na formação de enchentes nas cidades.

(do site do UFRJ)

 

 

 

22/01/2008

Semana das boas idéias do Garfield

 

 

Abrace muito!

Beije mais ainda e ria, já que a vida é de

graça...

 

 

 

 

 

 

21/01/2008

Um exemplo de notícia sobre um programa exemplar

 

Os jornais e revistas conservadores mentem, enganam, deturpam, escondem... fazem de tudo para potencializar os lucros dos seus donos. Em meio a estes jornais existem alguns que conseguiram manter um mínimo de objetividade. É o caso dos jornais “econômicos”. Lá pode-se garimpar muitas notícias que não saem nos jornais “normais” por motivos ideológicos. É o caso da notícia abaixo.

Algumas pessoas já me perguntaram: se eu mudar todas as lâmpadas da minha casa e colocar lâmpadas econômicas quanto economizo? Vale a pena?

Outros perguntam: o que são as “missões” do Hugo Chaves?

Existem iniciativas bem sucedidas de economia de eletricidade?

O texto abaixo dá uma boa pincelada em cada uma destas questões. Após a notícia faço um breve comentário.

 

 Programa venezuelano é um dos mais bem-sucedidos

Valor Econômico

 

Um dos mais bem-sucedidos programas de economia de energia está em andamento na Venezuela. O presidente Hugo Chávez aproveitou a popularidade das suas "misiones" (programas sociais) e batizou de Missão Revolução Energética um projeto que já trocou gratuitamente 52 milhões de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas, em residências e no comércio. 

Com isso, o governo venezuelano conseguiu reduzir em cerca de 800 megawatts (MW) médios a demanda de energia elétrica - cerca de 5% da capacidade instalada do país. 

O programa começou em novembro de 2006. Na Venezuela, à semelhança do Brasil, a maior parte da energia gerada é hidrelétrica - 72% do total. A troca de lâmpadas foi feita por 3.800 brigadistas - boa parte cubanos - que iam, de porta em porta, à casa dos venezuelanos. Dados do governo indicam que só 0,6% das unidades comerciais, por exemplo, recusaram a troca. A próxima fase da "missão" de Hugo Chávez prevê a instalação de painéis solares em residências e edifícios. 

Alguns milhões de lâmpadas foram colocados em favelas de Caracas, onde boa parte dos moradores não paga por energia elétrica. A iniciativa privada estima que, na Venezuela, o furto de energia representa até 40% de todo o consumo. Nesse caso, o único efeito do programa é diminuir a demanda. Mas a "missão" ganhou popularidade pela redução que propicia nas contas de luz de quem paga pela energia. Em dezembro, a reportagem do Valor visitou residências na periferia de Caracas em que o valor das contas de luz diminuiu mais de 50%. 

Desde 1º de janeiro, o governo colocou em prática outra medida importante. Os carros novos só podem sair das concessionárias com tanques para o uso de gás natural veicular (GNV). Além disso, a estatal petrolífera PDVSA distribuirá gratuitamente 100 mil kits de conversão para GNV ao longo de 2008. 

Essa é a aposta oficial para diminuir o consumo de gasolina, que é vendida a US$ 0,04 por litro - menos que na Arábia Saudita. Para efeito de comparação, para abastecer um carro com 50 litros, paga-se o equivalente a dois cafés expressos. 

De acordo com o jornal venezuelano "El Universal", o subsídio anual da PDVSA aos consumidores de gasolina chega a US$ 12,5 bilhões. Isso significa 38% das reservas internacionais do país e supera em US$ 2,4 bilhões os investimentos previstos pela própria estatal em manutenção e expansão da produção em 2008.

 

Nota do Chicão: no Brasil, por sua diversidade e amplitude populacional e econômica, o modelo do Chaves talvez não seja o mais viável. Prestem atenção na frase: “a "missão" ganhou popularidade pela redução que propicia nas contas de luz de quem paga pela energia”. Ou seja, as pessoas não compram as lâmpadas econômicas pois são muito mais caras. Elas não tem noção do quanto podem ter de retorno financeiro com elas (eu também não tinha). Este pode ser um bom foco de educação ambiental e financeira.

Pode-se se fazer programas de televisão mostrando a vida de uma família antes e depois da troca das lâmpadas. Pode-se fazer um programa de troca de notas fiscais por lâmpadas. Pode-se pegar nos bairros algumas famílias que recebam lâmpadas grátis e depois possam comparar os gastos, tudo acompanhados pelos vizinhos, etc. O que temos aí é uma ótima oportunidade de popularização do conceito de eficiência energética. Junto pode-se popularizar o aquecedor solar nas classes mais populares e nas periferias. Ou seja, dá para pensar em muita coisa boa.

O importante é pensar no possível apagão de energia menos como guerra política, pois a guerra política só alicia dentro das pessoas raiva, rancor, preconceitos, etc. Devemos aproveitar a oportunidade para novos aprendizados e novas ações de intervenção social-ecológica. 

 

 

 

 

21/01/2008

Semana das boas idéias do Garfield

 

 

Faça alguma coisa que sempre desejou fazer, mas que tinha vergonha.

 

 

 

 

 

18/01/2008

São Paulo alagou mais uma vez, vamos ajudar dona Maria.

 

Dona Maria e seu marido José perderam tudo nesta enchente. Sua casa alagou até o telhado. Dona Maria está desesperada. "Eu vim morar em S. Paulo há 30 anos e aqui onde moro não tinha enchente. Foi uma época difícil. Nós lutamos muito para a prefeitura asfaltar as ruas do bairro, ele ficou uma beleza. Depois disto outros bairros surgiram e também foram asfaltados. Estava tudo bonito. Até novas avenidas foram construídas. Chegou até um supermercado. Tudo muito chique! Meu marido trabalhou bastante e conseguimos mais uma vitória: acabamos com a grama e terra aqui em casa. Colocamos piso em todo o redor da casa. Ficou mais lindo ainda.  A água não empoçava mais, nada de ervas daninhas ou de vizinho pedindo para dar um pouco de abacate para eles. O pé de abacate eu mandei cortar; acabou o problema. No lugar eu coloquei mais piso. Ficou bem simples limpar, árvore dá muita sujeira. Mas hoje todo meu sonho foi por água abaixo. O que que eu fiz de errado?

Mande suas respostas para o blog do Chicão através do email: chicaodoispassos@yahoo.com.br

 

 

 

 

Foto ilustrativa da enchente em SP. 

A senhora da foto não é a Dona Maria, que pediu para não ter seu rosto revelado.

 

 

 

 

 

17/01/2008

A Burrice da classe média e da classe popular

 

O não investimento em educação acontece porque investir em educação custa caro e não dá dividendos políticos. Construir um túnel, uma ponte ou uma nova avenida é muito melhor do ponto de vista eleitoral.

Com a saúde acontece o mesmo. Quem usa o serviço não o valoriza a ponto de condicionar seu voto a uma boa gestão nestas duas áreas.

Na vida pessoal as classes populares gastam mais recursos com refrigerantes e “bolachinhas” do que com brinquedos pedagógicos. Não há incentivo a leitura, não há cobrança de qualidade no ensino.

Aliás, eles estão sem noção do que seja um ensino de qualidade.

A classe média que paga uma quantidade grande de impostos e usa muito pouco o ensino público, pois não confia na qualidade. Porém, todavia, grande parte das escolas pagas também possuem péssima qualidade. Existem escolas pagas de alta qualidade, mas, a imensa maioria é de péssima qualidade.

Os filhos da classe média ficam mais tempo na televisão/vídeo game do que lendo e estudando. Vivem com preocupação excessiva de consumismo e pouca ocupação com a cultura.

Moral da história: o problema de qualidade da escola e nível de aprendizado é terrível também entre aqueles que vem da classe média. Já cansei de entrevistar candidatos a emprego desta classe social que não conseguiam desenvolver raciocínio ou eram semi alfabetizados.

Grande parte dos filhos da classe média freqüentam faculdades de péssimas qualidades e quase não estudam em casa. São crianças, adolescentes e adultos jovens que pouco se esforçam e possuem péssimo nível cultural.

A classe média também perdeu a referência do quê seja uma escola de qualidade. Com isto seus filhos são pessimamente formados e se tornam profissionais muito limitados.

A tragédia da educação fraca atinge os membros da classe média e os membros da classe baixa.

Os investimentos feitos em educação pública não são valorizados nem por uma classe nem por outra. Isto gera uma situação na qual investir recursos nesta área se torna uma escolha de alto de risco para um político.

Eu lhes pergunto: quantas vezes vocês lêem nos jornais notícias econômicas e políticas? Quantas vezes vocês lêem notícias de artistas, filmes, etc? Quantas vezes vocês lêem notícias sobre educação?

Para a classe média, a melhora do ensino público significa um grande auxílio na renda da família. Ela lucraria muitíssimo. E é possível ter boas escolas públicas. Existem boas universidades públicas, existem boas escolas técnicas públicas. Podem existir boas escolas de ensino fundamental. Para isto deve-se começar a valorizar de fato a educação e exigir muito esforço dos alunos, dos professores e dos nós, os pais.

 

 

 

Poesia do Chicão:

 

Mais do que um corpo

 

 

 

 

Havia uma mulher

com lindos seios,

belas coxas,

um corpo delicioso.

Quem havia provado

isto confirmava, todo orgulhoso.

Ela queria ser mais,

mais que um corpo provado e aprovado.

Ela se perguntava:

o que faço de errado?

Alguém lhe disse um dia:

depois que experimentam te tratam com desdém,

pois o que lhes convém

é a conquista de um corpo a cada dia.

Ela, triste, pensou em desprezar a beleza.

Só não o fez pois havia preguiça e indisciplina.

A vida era rotina,

ela dava o corpo e esperava receber a alma.

Que triste sina:

linda e mimada foi esta menina.

Bem cuidada e amparada.

Tanto cuidado produziu um belo corpo,

sem a alma a orientá-lo.

O que mais ela poderia oferecer que seu corpo bem cuidado?

 

 

 

 

 

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